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Colômbia: Novo presidente privilegiará «soberania nacional»

maioritelia

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Ago 1, 2008
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O novo Presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, eleito domingo, vai continuar a privilegiar a «defesa da soberania nacional» face aos Estados vizinhos, disse à Lusa o embaixador colombiano em Lisboa, Arturo Sarabia Better.
No seu discurso da vitória, após vencer a segunda volta das presidenciais, Juan Manuel Santos, ex-ministro da Defesa do Presidente Álvaro Uribe, propôs à Venezuela e Equador a «abertura de caminhos de cooperação» e apelou à formação de um Governo de unidade nacional.

Arturo Better disse à Lusa que as prioridades políticas do novo Governo serão o «respeito pelos vizinhos, mas obviamente a defesa da soberania nacional face ao atual compromisso de outros governos com as forças que combatem o Estado colombiano».

Os contactos diplomáticos da Colômbia com o Equador foram interrompidos em março de 2008 após um ataque militar colombiano a um acampamento em território equatoriano das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), o principal grupo de guerrilha).

A Venezuela congelou os contactos bilaterais em 2009 na sequência de um polémico acordo militar entre Bogotá e Washington.
Apesar dos recentes reveses, as FARC continuam a deter algumas dezenas de reféns, civis e militares, e pretendem a sua libertação em troca de 500 dos seus membros que estão detidos. Uma exigência já rejeitada pelo Presidente-eleito.

«A perspetiva de diálogo estava afastada ainda antes do triunfo do Presidente-eleito Juan Manuel Santos, porque o seu rival Antanas Mokus [derrotado na 2º volta de domingo] também tinha decidido que não haverá diálogo enquanto as organizações terroristas mantiverem o sequestro de civis e políticas que violam o direito internacional humanitário», assegura o embaixador da Colômbia.

Arturo Better frisou que a possibilidade de estabelecer um diálogo com o Governo «continua dependente das organizações terroristas e de outras com os mesmos procedimentos, que têm de abandonar essa atuação sancionada pela comunidade internacional».

dd.
 
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