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Portugal tem falta de especialistas para tratar alergias

maioritelia

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Até 10% da população é alérgica a medicamentos e até 5% a venenos de insectos, como vespas e abelhas, uma situação "pouco divulgada e potencialmente fatal"
O tratamento das alergias em Portugal carece ainda de profissionais habilitados em número suficiente nas instituições públicas, de acordo com um estudo hoje apresentado, em Lisboa, que traça um panorama até 2020.

O estudo, promovido pela Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia em parceria com a BIAL, «demonstra a necessidade urgente de evolução do tratamento curativo para o preventivo e de sensibilização de gestores e administradores da saúde para a realidade alérgica em Portugal».

Face às recomendações internacionais, referem os relatores, «verifica-se que não existe o número suficiente de especialistas em Imunoalergologia nas instituições públicas e apenas um reduzido número de hospitais dispõem da especialidade».

É igualmente apontada «uma ausência do ensino da Imunoalergologia na quase totalidade das universidades nacionais».

No documento citam-se dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), segundo os quais para patologias com o mesmo tipo de impacto social deverá existir um especialista para cada 50 mil a cem mil habitantes, «o que se traduziria em cem a 200 especialistas na rede hospitalar».

No entanto, relatam os autores do trabalho, «actualmente não atinge a meia centena de especialistas».

Em Portugal, 25 por cento da população sofre de rinite, mais de 10 por cento tem asma, mais de 10 por cento tem eczema atópico, mais de 20 por cento teve um episódio de urticária e mais de cinco por cento tem alergia alimentar.

Até 10 por cento da população portuguesa é alérgica a medicamentos e até cinco por cento tem sensibilidade a venenos de insectos, como vespas e abelhas, sendo esta uma situação «pouco divulgada e potencialmente fatal».

No Livro Branco sobre o Futuro destas patologias até 2020, alerta-se para o aumento esperado das alergias e para uma ainda «insuficiente percepção das autoridades de saúde».

«Existe ainda uma fraca adesão e interpretação da problemática das doenças alérgicas, embora iniciativas de reestruturação tenham vindo a surgir», referem ainda os especialistas.

Fonte: Diário Digital / LUSA
 
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