Matapitosboss
GForum VIP
- Entrou
- Set 24, 2006
- Mensagens
- 13,147
- Gostos Recebidos
- 0
Saul Williams levou à letra do tema do festival que o trouxe a Lisboa e mostrou como se pode construir um concerto à base de silêncio. Saul Williams é um senhor da palavra. Explora ideias e o sentido da realidade. Foi através destes escapes, em conjunto com múltiplas referências, que construiu a sua performance a solo no Musicbox. Saul começou o espectáculo agradecendo a todos a presença no festival cujo tema o cativou. A importância que Williams dá ao silêncio está presente quando, numa conferência dada no dia anterior disse que dava «forma à música».
No segundo tema, Saul explicou que encontrou a sua liberdade na visão consciente e liberal do mundo, assumindo todas as opções com responsabilidade, tentando quebrar as barreiras impostas pela sociedade. Saul utiliza o microfone quando quer dar um sentido eléctrico, maquinal e escravizante ao seu discurso, como um veículo que arriscamos dizer ser a voz de todos.
Destaque para a atmosfera de silêncio vivida em cada música, interrompida apenas com o final de cada um deles, que invariavelmente terminaram com uma verdadeira catarse em forma de aplausos. Cada palavra soletrada ou cantada foi transmitida com emoção e preocupação política e social, à semelhança do que fazem Mos Def, Common e Carl Hancock Rux. Saul transmitiu a sua mensagem de luta enunciando Barack Obama e Martin Luther King.
Com um autêntico jogo verbal, sem artifícios retóricos, Saul Williams foi um visionário nos restantes temas, tal como Sun Ra o era, expressando tudo aquilo que sente e que o provoca. Um heartcore que nos despe de preconceitos e nos enche de histórias, memórias, emoções, rock, afro-punk, atitude e revolução.
Ao longo dos 50 minutos de espectáculo o impacto do discurso do Saul Williams pôs o público mudo, foi finalmente compreendida a importância do silêncio!
Fonte: Diário Digital
No segundo tema, Saul explicou que encontrou a sua liberdade na visão consciente e liberal do mundo, assumindo todas as opções com responsabilidade, tentando quebrar as barreiras impostas pela sociedade. Saul utiliza o microfone quando quer dar um sentido eléctrico, maquinal e escravizante ao seu discurso, como um veículo que arriscamos dizer ser a voz de todos.
Destaque para a atmosfera de silêncio vivida em cada música, interrompida apenas com o final de cada um deles, que invariavelmente terminaram com uma verdadeira catarse em forma de aplausos. Cada palavra soletrada ou cantada foi transmitida com emoção e preocupação política e social, à semelhança do que fazem Mos Def, Common e Carl Hancock Rux. Saul transmitiu a sua mensagem de luta enunciando Barack Obama e Martin Luther King.
Com um autêntico jogo verbal, sem artifícios retóricos, Saul Williams foi um visionário nos restantes temas, tal como Sun Ra o era, expressando tudo aquilo que sente e que o provoca. Um heartcore que nos despe de preconceitos e nos enche de histórias, memórias, emoções, rock, afro-punk, atitude e revolução.
Ao longo dos 50 minutos de espectáculo o impacto do discurso do Saul Williams pôs o público mudo, foi finalmente compreendida a importância do silêncio!
Fonte: Diário Digital