Rotertinho
GF Ouro
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Brasil: Inundações no nordeste
Ajuda tarda em chegar
As toneladas de alimentos doadas para ajudar as vítimas das cheias que atingiram os estados brasileiros de Alagoas e Pernambuco ainda não estão a chegar às populações atingidas. Em várias cidades afectadas pelo mau tempo, que matou pelo menos 51 pessoas e deixou mais de 15o mil desalojados, os sobreviventes têm de disputar a comida estragada no meio da lama.
Um deses casos foi presenciado por repórteres em Palmares, interior de Pernambuco. Quando um comerciante atirou fora toneladas de alimentos que a água, o lixo e a lama levados pela enxurrada tinham estragado, uma multidão faminta entrou em disputa pelas embalagens e latas caídas no lamaçal, apesar dos avisos de que os alimentos estavam contaminados.
Outro exemplo é Água Preta, isolada desde que a cheia levou a ponte que dava acesso à cidade. Os 12 mil habitantes receberam até agora apenas 500 litros de água, 350 de leite e 800 quilos de alimentos, levados sexta--feira por um helicóptero militar. Isto apesar de o governo federal ter garantido que já disponibilizou milhões de euros de ajuda e de o presidente Lula da Silva ter faltado à reunião do G20, no Canadá, para coordenar o socorro às vítimas.
Correio da Manha
Ajuda tarda em chegar
As toneladas de alimentos doadas para ajudar as vítimas das cheias que atingiram os estados brasileiros de Alagoas e Pernambuco ainda não estão a chegar às populações atingidas. Em várias cidades afectadas pelo mau tempo, que matou pelo menos 51 pessoas e deixou mais de 15o mil desalojados, os sobreviventes têm de disputar a comida estragada no meio da lama.
Um deses casos foi presenciado por repórteres em Palmares, interior de Pernambuco. Quando um comerciante atirou fora toneladas de alimentos que a água, o lixo e a lama levados pela enxurrada tinham estragado, uma multidão faminta entrou em disputa pelas embalagens e latas caídas no lamaçal, apesar dos avisos de que os alimentos estavam contaminados.
Outro exemplo é Água Preta, isolada desde que a cheia levou a ponte que dava acesso à cidade. Os 12 mil habitantes receberam até agora apenas 500 litros de água, 350 de leite e 800 quilos de alimentos, levados sexta--feira por um helicóptero militar. Isto apesar de o governo federal ter garantido que já disponibilizou milhões de euros de ajuda e de o presidente Lula da Silva ter faltado à reunião do G20, no Canadá, para coordenar o socorro às vítimas.
Correio da Manha