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A campanha mais cara de sempre

Rotertinho

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Brasil: Partidos gastam milhões na corrida à sucessão de Lula
A campanha mais cara de sempre

As eleições presidenciais de Outubro serão as mais caras de sempre no Brasil. Só a candidata do Partido dos Trabalhadores (PT), Dilma Rousseff, deve gastar qualquer coisa como 136 milhões de euros, valor que deve andar muito próximo do que gastará o principal candidato da oposição, José Serra, do Partido da Social Democracia Brasileira.

Segundo José Eduardo Dutra, presidente do PT, a previsão de custo da campanha oficial, que só começa no próximo dia 6, é de 81,8 milhões de euros, mas analistas consideram que a campanha da ex--ministra dificilmente ficará abaixo dos 91 milhões. Neste montante, já astronómico, não estão englobados outros custos, nomeadamente os gastos da pré-campanha, que começou há meses e que os analistas afirmam não ter ficado abaixo dos 45 milhões de euros.

Marina Silva, candidata do Partido Verde, PV, vai gastar muito menos, mas, mesmo assim, a sua assessoria estima gastar 41 milhões de euros. Os mesmos analistas consideram que a sua pré-campanha vai custar, pelo menos, 22 milhões.

Face a esses valores astronómicos, os gastos relativos à eleição de Lula da Silva em 2002 e à sua reeleição em 2006 foram relativamente modestos. Em 2002, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, a eleição de Lula custou 9,5 milhões de euros (não contando com a pré-campanha) e a sua reeleição, quatro anos depois, 34 milhões, um valor já significativo, mas muito aquém dos actuais.

SAIBA MAIS

DOIS MANDATOS

O presidente do Brasil é eleito de forma directa para um mandato de quatro anos, podendo ser reeleito para mais um mandato. Um candidato precisa de ter mais de 50% para ser eleito à 1.ª volta.

130

milhões é o número de eleitores registados para votar nas próximas eleições. Em 2006 eram 126 milhões.

300

mil é o número mínimo de votos de que um candidato precisa para ser eleito deputado federal em São Paulo, a maior cidade e o maior colégio eleitoral do Brasil.

OUTRAS ELEIÇÕES

Além do presidente, serão escolhidos os governadores dos 26 estados, os membros da Câmara dos Deputados e do Senado e, pela primeira vez, do Parlamento do Mercosul.

JOSÉ SERRA EM APUROS

O principal candidato da oposição à presidência, José Serra, do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), vai de mal a pior. Depois de ter começado a corrida presidencial 10 pontos à frente de Dilma Rousseff, a candidata governamental, Serra está hoje cinco pontos atrás nas sondagens e não parece capaz de inverter a tendência descendente. Como se não bastasse, quando falta apenas uma semana para acabar o prazo para a formalização das candidaturas, ainda não está certo quem será o seu candidato à vice-presidência, devido a desentendimentos vários entre os partidos que o apoiam. Ainda por cima, até o seu principal mentor e aliado, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, desabafou esta semana a assessores que, da maneira como as coisas estão a correr, dificilmente Serra será presidente.


Correio Manha
 
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