Matapitosboss
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O Banco Internacional de Pagamentos aconselha os bancos centrais e os governos a analisar a retirada dos programas extraordinários de estímulo económico para evitar o adiamento de decisões de investimento.
"Chegou a hora de questionar quando e como devem ser retiradas estas medidas poderosas", aconselha o relatório anual do Banco Internacional de Pagamentos (BIS na sigla inglesa). De acordo com o relatório elaborado pelo BIS, os efeitos secundários desta medidas representam um "perigo, e no mínimo, implicam a sua retirada mais cedo do que seria confortável para muitos países".
Manter as taxas de juro demasiado baixas, durante demasiado tempo, defende o BIS, altera as decisões de investimento, adia o reconhecimento de prejuízos e encoraja elevados níveis de endividamento".
O BIS defende ainda que os bancos centrais devem encarar "os 'booms' nos preços dos activos e do crédito como uma ameaça a estabilidade de preços e ao crescimento".
Para o BIS, a crise orçamental grega chamou a atenção para a possibilidade dos Governos não terem recursos suficientes para apoiar os seus sistemas bancários. "Os eventos que ocorreram na Grécia permitiram perceber que existe a possibilidade dos governos endividados não podem funcionar como compradores de último recurso para salvar os bancos em caso de crise". O "espaço de manobra" dos bancos centrais também é, extremamente, reduzido devido às taxas de juro historicamente baixas.
Fonte: Jornal de Negócios
"Chegou a hora de questionar quando e como devem ser retiradas estas medidas poderosas", aconselha o relatório anual do Banco Internacional de Pagamentos (BIS na sigla inglesa). De acordo com o relatório elaborado pelo BIS, os efeitos secundários desta medidas representam um "perigo, e no mínimo, implicam a sua retirada mais cedo do que seria confortável para muitos países".
Manter as taxas de juro demasiado baixas, durante demasiado tempo, defende o BIS, altera as decisões de investimento, adia o reconhecimento de prejuízos e encoraja elevados níveis de endividamento".
O BIS defende ainda que os bancos centrais devem encarar "os 'booms' nos preços dos activos e do crédito como uma ameaça a estabilidade de preços e ao crescimento".
Para o BIS, a crise orçamental grega chamou a atenção para a possibilidade dos Governos não terem recursos suficientes para apoiar os seus sistemas bancários. "Os eventos que ocorreram na Grécia permitiram perceber que existe a possibilidade dos governos endividados não podem funcionar como compradores de último recurso para salvar os bancos em caso de crise". O "espaço de manobra" dos bancos centrais também é, extremamente, reduzido devido às taxas de juro historicamente baixas.
Fonte: Jornal de Negócios