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Bichon Havanês

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O Bichon Havanês ou Havanese é uma das variedades de cães da família canina Bichon os quais provavelmente se originaram na área mediterrânea em tempos pré-cristãos. Todos o Bichons são descendentes da mesma linha de sangue que produziu o Barbet; o Poodle; o Cão de água Português; e outros. A família canina bichon consiste em várias raças distintas, inclusive o Havanese. Em ordem de popularidade da família Bichon nos EUA, estão estas raças:

* Maltês,
* Bichon Frisé,
* Havanese,
* Löwchen, (Pequeno Cão Leão)
* Coton de Tuléar,
* Bolonhês.

História

Durante os dias do império espanhol, os capitães de mar transportaram Bichons para Cuba, os quais usaram como presentes para as mulheres da sociedade e com isto puderam manter lucrativas transações comerciais. Daí nasceu a lenda de uma raça original de Havana, capital de Cuba. Uma vez em Cuba, o bichon havanês (Habaneros em espanhol) passou a viver exclusivamente nas mansões da mais alta classe social. Os Havaneses não eram comercialmente vendidos mas às vezes eram oferecido como um precioso presente para um amigo ou alguém que tinha executado um valioso serviço.

O Havanese, através de "contrabando", achou seu caminho para Europa onde ficou muito popular e foi reconhecido pelo "European Kennel Club". Era conhecido na Inglaterra como o "cubano" branco.

Como aconteceu a muitas outras raças de cães, a popularidade do Bichon Havanês minguou em cima do curso de tempo. Durante algum tempo eles foram usados em apresentações em circos como cachorros de truque ao longo da Europa, mas logo ficaram quase extintos, inclusive em sua terra natal, Cuba.

São conhecidas três famílias, que se acredita podem ter deixado Cuba com o Bichon Havanês durante o tumulto político dos anos cinqüenta. É reconhecido que naquele tempo não poderia ter havido muitos destes cachorros mantidos por qualquer um. Estas três famílias exiladas trabalharam sozinhas na Flórida e na Costa Rica durante uma década para preservar a raça.

Na década de 70, Dorothy e Bert Goodale, residentes no Colorado, começaram a procurar uma raça pequena mas que tivesse o temperamento tranqüilo e a inteligência que eles apreciavam nas raças maiores. Depois de alguns anos de investigação, referências enganosas tiveram sua atenção voltada para o Bichon Havanês, mas ninguém sabia onde a família os poderia obter.

No meio dos anos setenta, eles encontraram um anúncio que resultou na compra de seis Bichons Havaneses com pedigree: uma mãe, quatro filhas e um macho jovem sem parentesco de sangue. Completamente encantados com a natureza inteligente e afetuosa da raça, eles empreenderam buscas procurando localizar mais dos exilados Bichons Havaneses.

A Sra. Goodale colocou anúncios em latim em Miami oferecendo-se para comprar Bichon Havanês. Depois de vários meses ela recebeu uma resposta. Um homem da Flórida escreveu para dizer que um amigo seu tinha cinco Bichons Havaneses e desejava vendê-los. O Sr. Eziekiel Barba tinha fugido de Cuba e tinha ido morar na Costa Rica. Devido a problemas com sua saúde ele decidiu ir para o Texas para viver com a filha e lá não poderia cuidar da ninhada de Bichon Havanês.

Os Goodales compraram então os cinco cachorros de Eziekiel Barba. Este segundo grupo de Bichon Havanês tinha o mesmo olhar e temperamento gentis como os integrantes do primeiro grupo. A família Goodale começou então a desenvolver um programa de procriação para prevenir a extinção desta raça baseando-se no Padrão FCI da Raça, o qual datava do ano de 1963 mas, era o único padrão disponível.

Atualmente, já existem aproximadamente 4.000 Bichons Havaneses registrados nos Estados Unidos e estima-se existirem em torno de 6.000 em todo o mundo. O Bichon Havanês está retornando à sua terra natal através de um projeto coordenado pelo "The Bichon Habanero Clube", que está trabalhando numa ação com aproximadamente 15 cachorros e supervisionando o programa de procriação de perto.

Na América do Sul e no Brasil, o primeiro Bichon Havanês chegou no dia 17 de agosto de 1997 ás 19:30 horas vindo da cidade de Doetinchem na Holanda e importada pelo Star Company Kennel. Este primeiro exemplar a ser registrado no Brasil é uma fêmea de cor creme e chamada "A MAIDEN EFFORT'S OH-DELAYLAH".

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Satpa

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Coton de Tulear

Coton de Tulear

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A raça se desenvolveu na Ilha de Madagascar em meados do século XVI e durante séculos foi cão de companhia bastante comum da nobreza de Tulear, sul de Madagascar.

É descendente de cães do tipo bichon levados à ilha por mercadores e oferecidos como presentes às pessoas influentes do local.

No século XVII, foi adoptado pela família real e sua posse foi proibida a pessoas comuns, tornando-se exclusividade da nobreza.

Só foi conhecido fora da ilha em 1974, foi levado aos Estados Unidos por um biólogo que fazia pesquisas por lá e apareceu na Europa três anos depois.

Função: Companhia

Porte: Pequeno

Quanto late: Muito

Altura macho: 25 a 32 cm
Altura fêmea: 22 a 28 cm

Peso: 3,5 a 6 kg

Escovação: Diária

Pelagem: Longa, seca e fofa, com textura de algodão, jamais sedosa. Barba e bigode bem proeminente.

Membros, cauda e orelhas bem peludas. Aceito em três tonalidades: todo branco (pode ter mechas champanhe nas orelhas e dorso), preto e branco (branco puro com marcações pretas na cabeça e corpo, sem restrições de quantidade de preto ou de branco) e tricolor (mais comum branco e creme com alguns pêlos em bege, o preto pode aparecer perto das orelhas e espalhadas pela cabeça e corpo).


Compatibilidade com

crianças: Alto
outros cães: Baixo
outros animais: Médio

Personalidade: Alegre, atento, brincalhão, carinhoso, inteligente, obediente, saltitante e sociável.

País de origem: Madagascar.


Escrito por
Focinhos (Editora Peixes), BR
 
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