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Sarkozy corta luxos a ministros

Rotertinho

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França: Medidas drásticas para tentar reduzir o défice
Sarkozy corta luxos a ministros

Confrontado com um défice de 8% do PIB e com escândalos que revelaram um modo de vida luxuoso de alguns dos membros do seu governo, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, anunciou cortes drásticos nas despesas do Estado, incluindo nos privilégios dos ministros.

Em carta dirigida ao seu primeiro-ministro, François Fillon, o chefe de Estado gaulês invocou um "imperativo moral" e anunciou ter decidido "reduzir vigorosamente o nível de vida do Estado". "Este projecto consiste em questionar de forma sistemática as despesas correntes, injustificadas ou excessivas no contexto actual. O Estado deve, mais do que nunca, dar o exemplo", escreveu, deixando um aviso: serão aplicadas sanções aos que usarem abusivamente os dinheiros públicos.

Pela ‘tesoura’ de Sarkozy passaram cerimónias oficiais, algumas das quais foram anuladas, como a festa de 14 de Julho nos jardins do Eliseu. Os mais afectados, porém, foram os ministros, com a supressão de 10 mil veículos e sete mil residências oficiais até 2013. De facto, o Estado deixará de pagar alojamento para ministros, que terão ainda de restringir o número de funcionários. Esta medida surge após a imprensa ter revelado que alguns ministros emprestavam ou alugavam as suas residências oficiais. Quanto às deslocações, os ministros terão de privilegiar o comboio e aviões comerciais e alojar-se em edifícios estatais. Medida que, no entanto, não se aplica a Sarkozy, que mantém o avião presidencial, cuja manutenção está orçada em 176 milhões de euros.

PORMENORES

PORTUGAL

O Governo português decidiu reduzir em cinco por cento o salário dos ministros e outros titulares de cargos públicos e congelou os salários na Função Pública, além de aumentar o IVA e o IRS.

ESPANHA

Redução de 5% nos salários dos políticos e funcionários públicos. Congelamento de pensões, supressão de 13 mil empregos no sector público e aumento da idade de reforma para os 67 anos.

REINO UNIDO

Redução de 5% no salário dos políticos e cortes substanciais no orçamento de vários ministérios e até no orçamento dos Jogos Olímpicos de 2012.

ITÁLIA

Redução em 10% dos salários dos políticos e dos funcionários públicos que ganham mais de 130 mil euros/ano. Redução da frota de 600 mil veículos oficiais.

GREVES NA ESPANHA E GRÉCIA

Milhares de pessoas bloquearam ontem o centro de Atenas em protesto contra as medidas de austeridade impostas pelo governo, enquanto em Madrid uma greve ‘selvagem’ dos trabalhadores do Metro contra os cortes salariais deixou mais de dois milhões de pessoas apeadas. A Grécia viveu a sua quinta greve geral do ano e, mais uma vez, registaram-se confrontos na capital entre manifestantes e a polícia. Vários analistas referem no entanto que o protesto em frente ao Parlamento juntou pouco mais de 12 mil pessoas, sinal de que os gregos parecem estar a resignar-se a aceitar os cortes salariais. Já em Madrid, o segundo dia da greve do Metro foi marcado pelo endurecer das posições dos sindicatos, que decidiram não cumprir os serviços mínimos previstos na lei, provocando a fúria dos utentes.


Correio Manha
 
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