Rotertinho
GF Ouro
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EUA: Detenção de alegada rede de espionagem russa
Moscovo minimiza escândalo
Após uma furiosa reacção inicial à detenção de dez alegados espiões russos nos EUA, o governo de Moscovo suavizou ontem o tom das críticas à actuação das autoridades norte-americanas e garantiu que o caso não afectará as relações bilaterais.
"Esperamos que o incidente envolvendo a detenção nos EUA de um grupo de pessoas suspeitas de espiar para a Rússia não afecte negativamente as relações entre os dois países", afirmou um porta-voz do Ministério russo dos Negócios Estrangeiros, um dia depois de o próprio primeiro-ministro Vladimir Putin ter negado irritadamente todas as acusações, afirmando que o FBI estava "completamente descontrolado".
O escândalo está relacionado com a detenção, no início da semana, de dez alegados espiões russos infiltrados nos EUA há vários anos. Os supostos agentes teriam como missão entrar nos círculos de poder e recolher informações sobre um vasto leque de assuntos sensíveis, como as políticas da administração Obama relativamente à Rússia e ao Irão ou o desenvolvimento de novas bombas anti-bunker. Mas a alegada rede estava, no entanto, a ser vigiada pelo FBI desde 2005. Os investigadores seguiram-lhes todos os passos, filmaram encontros secretos, escutaram--lhes telefones e interceptaram as mensagens de correio electrónico.
Na segunda-feira, foram todos acusados de conspiração para espiar para um governo estrangeiro, um crime punível com uma pena que pode ir até cinco anos de cadeia. Ontem, o líder da rede, Christopher Metsos, que havia sido interceptado em Chipre, estava desaparecido.
PORMENORES
ESPIÕES SUBURBANOS
Entre os detidos estão três casais que viviam nos EUA há vários anos, tinham os seus empregos e levavam vidas aparentemente normais. Os vizinhos nunca desconfiaram de nada.
TÉCNICAS VARIADAS
Os espiões trocavam mensagens encriptadas através da internet, passavam ficheiros entre computadores via Wi-Fi em locaispúblicos, enterravam dinheiro em esconderijoscombinados e até usavam tinta invisível.
‘MULHER FATAL'
Uma das detidas, um vistosa ruiva de 28 anos chamada Anna Chapman, que tem uma página no Facebook com dezenas de fotos, foi já baptizada pela imprensa como a ‘mulher fatal’ do grupo.
Correio da Manha
Moscovo minimiza escândalo
Após uma furiosa reacção inicial à detenção de dez alegados espiões russos nos EUA, o governo de Moscovo suavizou ontem o tom das críticas à actuação das autoridades norte-americanas e garantiu que o caso não afectará as relações bilaterais.
"Esperamos que o incidente envolvendo a detenção nos EUA de um grupo de pessoas suspeitas de espiar para a Rússia não afecte negativamente as relações entre os dois países", afirmou um porta-voz do Ministério russo dos Negócios Estrangeiros, um dia depois de o próprio primeiro-ministro Vladimir Putin ter negado irritadamente todas as acusações, afirmando que o FBI estava "completamente descontrolado".
O escândalo está relacionado com a detenção, no início da semana, de dez alegados espiões russos infiltrados nos EUA há vários anos. Os supostos agentes teriam como missão entrar nos círculos de poder e recolher informações sobre um vasto leque de assuntos sensíveis, como as políticas da administração Obama relativamente à Rússia e ao Irão ou o desenvolvimento de novas bombas anti-bunker. Mas a alegada rede estava, no entanto, a ser vigiada pelo FBI desde 2005. Os investigadores seguiram-lhes todos os passos, filmaram encontros secretos, escutaram--lhes telefones e interceptaram as mensagens de correio electrónico.
Na segunda-feira, foram todos acusados de conspiração para espiar para um governo estrangeiro, um crime punível com uma pena que pode ir até cinco anos de cadeia. Ontem, o líder da rede, Christopher Metsos, que havia sido interceptado em Chipre, estava desaparecido.
PORMENORES
ESPIÕES SUBURBANOS
Entre os detidos estão três casais que viviam nos EUA há vários anos, tinham os seus empregos e levavam vidas aparentemente normais. Os vizinhos nunca desconfiaram de nada.
TÉCNICAS VARIADAS
Os espiões trocavam mensagens encriptadas através da internet, passavam ficheiros entre computadores via Wi-Fi em locaispúblicos, enterravam dinheiro em esconderijoscombinados e até usavam tinta invisível.
‘MULHER FATAL'
Uma das detidas, um vistosa ruiva de 28 anos chamada Anna Chapman, que tem uma página no Facebook com dezenas de fotos, foi já baptizada pela imprensa como a ‘mulher fatal’ do grupo.
Correio da Manha