Rotertinho
GF Ouro
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Aveiro: Vítima mortal deixa duas filhas de 6 e 22 anos
Vigas de ferro matam mulher
O rosto de Sandra, de 22 anos, está cansado de chorar. Ainda não acredita na trágica notícia do acidente que vitimou a sua mãe. Maria José Pinto, de 49 anos, morreu ontem pelas 09h30 num acidente de trabalho, esmagada por vigas de ferro que estavam a ser transportadas por um empilhador. O brutal acidente aconteceu na João Santos & Coelho, em Aveiro, a empresa de instalações eléctricas onde Maria José trabalhava há 20 anos. A mulher, que deixa ainda outra filha de seis anos, ficou com o crânio esmagado e teve morte imediata.
"Não sei bem o que aconteceu, porque não quis saber pormenores", conta ao CM a filha Sandra, muito abalada. Maria José Pinto, residente na localidade do Paço, em Esgueira, era administrativa na empresa e responsável pelo departamento de importações e exportações. Fazia parte do seu trabalho visitar o armazém da empresa, para supervisionar os trabalhos. Ontem, quando ia a passar no armazém, os ferros que estavam a ser transportados ter-se-ão soltado, atingindo-a na cabeça. Quando os Bombeiros Novos de Aveiro chegaram ao local, já nada havia a fazer.
"Ela era mãe, era pai, era amiga, era tudo", lamenta a filha mais velha, sem conter as lágrimas. "Custa muito, é uma dor enorme. Não sei como vai ser daqui para a frente, mas temos de continuar. Deus quis que fosse assim", acrescenta, tentando conformar-se. O marido de Maria José acorreu ao local do acidente poucos minutos depois da tragédia. Está, também, em estado de choque.
Ontem, na empresa, o ambiente era de consternação. Viam-se por entre os vidros colegas de trabalho abraçados a chorar. "Não estamos em condições de dizer nada. Além de nossa colaboradora, ela era uma grande amiga", esclarece ao CM um dos administradores da empresa.
PORMENORES
FUNERAL HOJE
O funeral de Maria José Pinto deve realizar-se hoje, em Esgueira, mas ao fecho desta edição a hora da cerimónia fúnebre ainda não estava marcada.
FILHA MAIS NOVA
"Ainda não lhe contámos. É o que vai custar mais, mas tem de ser", disse Sandra sobre o facto de a irmã ainda não saber da tragédia.
Correio Manha
Vigas de ferro matam mulher
O rosto de Sandra, de 22 anos, está cansado de chorar. Ainda não acredita na trágica notícia do acidente que vitimou a sua mãe. Maria José Pinto, de 49 anos, morreu ontem pelas 09h30 num acidente de trabalho, esmagada por vigas de ferro que estavam a ser transportadas por um empilhador. O brutal acidente aconteceu na João Santos & Coelho, em Aveiro, a empresa de instalações eléctricas onde Maria José trabalhava há 20 anos. A mulher, que deixa ainda outra filha de seis anos, ficou com o crânio esmagado e teve morte imediata.
"Não sei bem o que aconteceu, porque não quis saber pormenores", conta ao CM a filha Sandra, muito abalada. Maria José Pinto, residente na localidade do Paço, em Esgueira, era administrativa na empresa e responsável pelo departamento de importações e exportações. Fazia parte do seu trabalho visitar o armazém da empresa, para supervisionar os trabalhos. Ontem, quando ia a passar no armazém, os ferros que estavam a ser transportados ter-se-ão soltado, atingindo-a na cabeça. Quando os Bombeiros Novos de Aveiro chegaram ao local, já nada havia a fazer.
"Ela era mãe, era pai, era amiga, era tudo", lamenta a filha mais velha, sem conter as lágrimas. "Custa muito, é uma dor enorme. Não sei como vai ser daqui para a frente, mas temos de continuar. Deus quis que fosse assim", acrescenta, tentando conformar-se. O marido de Maria José acorreu ao local do acidente poucos minutos depois da tragédia. Está, também, em estado de choque.
Ontem, na empresa, o ambiente era de consternação. Viam-se por entre os vidros colegas de trabalho abraçados a chorar. "Não estamos em condições de dizer nada. Além de nossa colaboradora, ela era uma grande amiga", esclarece ao CM um dos administradores da empresa.
PORMENORES
FUNERAL HOJE
O funeral de Maria José Pinto deve realizar-se hoje, em Esgueira, mas ao fecho desta edição a hora da cerimónia fúnebre ainda não estava marcada.
FILHA MAIS NOVA
"Ainda não lhe contámos. É o que vai custar mais, mas tem de ser", disse Sandra sobre o facto de a irmã ainda não saber da tragédia.
Correio Manha