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Desertor entregou os espiões russos

Rotertinho

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EUA: Trama de contra-espionagem ao melhor estilo cinematográfico
Desertor entregou os espiões russos

É uma história de espionagem ao melhor estilo cinematográfico. Após a detenção, na passada segunda-feira, em Nova Iorque, de um grupo de espiões ao serviço da Rússia, não param de surgir novas revelações.

A mais recente é que os agentes de Moscovo poderão ter sido descobertos graças à colaboração de um destacado diplomata russo que desertou, após ter dirigido durante cinco anos a espionagem do seu país nos EUA.

De acordo com o centro de análise de inteligência Stratfor, ao comparar as datas em que o FBI começou a seguir alguns dos membros do grupo, inclusive em países da América Latina, e a altura em que o diplomata russo Sergei Tretyakov começou a trabalhar para o FBI como agente duplo, percebe-se facilmente a ligação. Tretyakov chegou a Nova Iorque em 1995 como primeiro secretário da embaixada da Federação Russa junto da ONU, cargo que dissimulava o segundo mais importante oficial do Serviço de Informações Externas (SVR) – que sucedeu ao KGB soviético – nos EUA.

O diplomata, que desertou em Outubro de 2000, entregou milhares de documentos ao FBI, entre os quais, muito provavelmente, os que se referiam à referida rede de espionagem.

Nesta apaixonante trama de espionagem e contra-espiona-gem, há um nome que se destaca: Anya Kushchenko. A inteligente e bela russa, de 28 anos, divorciada do britânico Alex Chapman, com quem se casou em 2002 e de quem adoptou o apelido, foi detida e acusada pelo FBI de ter desempenhado um papel importante na rede de 11 espiões que operava nos EUA.

Agentes de segurança britânicos investigam agora desde quando Anna Chapman, já apelidada de Mata Hari dos tempos modernos, trabalharia para o Kremlin. O MI5 (serviços secretos britânicos) pretende desvendar a vida desta ‘femme fatale’, filha de um destacado agente do KGB, nomeadamente se o seu casamento com Alex serviu para obter passaporte britânico com o objectivo de ajudar a Rússia a se infiltrar no Ocidente.

APONTAMENTOS

TRIBUNAL RECUSA FIANÇA

Um tribunal da Virginia recusou liberdade sob fiança a três dos alegados espiões russos detidos nos EUA. Os suspeitos são acusados de conspiração para agir como agentes ilegais de um governo estrangeiro.

DOCUMENTOS PEDIDOS

Washington pediu ao Chipre para entregar a documentação confiscada ao canadiano Christopher Metsos, suspeito de integrar a rede de espionagem russa nos EUA e entretanto desaparecido.

ESPIÕES REVELAM AS VERDADEIRAS IDENTIDADES

Dois dos 11 homens detidos sob suspeita de espiarem para Moscovo nos EUA revelaram as suas verdadeiras identidades russas.

O casal constituído por Michael Zottoli e Patricia Mills foi detido em Arlington, no estado norte-americano da Virginia, juntamente com Mikhail Semenko. Zottoli e Mills admitiram que são cidadãos russos que residiam nos EUA com identidades falsas e que os seus verdadeiros nomes são Mikhail Kutzik e Natalia Pereverzeva. Agora permanecerão ambos na prisão até que se realize a audiência preliminar.


Correio Manha
 
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