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PJ prende seguranças ilegais ligados ao alterne

delfimsilva

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Out 20, 2006
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Cinco seguranças e um empresário foram detidos pela Polícia Judiciária do Porto por exercício ilegal de actividade em bares de alterne. A operação policial decorreu no âmbito de dois inquéritos sobre espaços nas zonas de Porto, Ovar e Santa Maria da Feira.

Os indivíduos foram apanhados a exercer concretamente actividade de segurança privada sem serem portadores da obrigatória, desde 2008, licença concedida pelo Ministério da Administração Interna, sob fiscalização da Polícia de Segurança Pública.

Vários dos arguidos, com idades entre 28 e 50 anos, estão referenciados por intimidação de clientes e eventualmente de mulheres de nacionalidade estrangeira que trabalham em espaços de diversão nocturna. Porém, foram detidos apenas por exercício de segurança ilegal.

Segundo soube o JN, entre os espaços de diversão nocturna alvo da operação da Polícia Judiciária estão o "Copy Dance Clube" e o "In Bar", em Santa Maria da Feira, "Topless Clube", em Cortegaça, Ovar, e o bar "Ana Paula", na Rua do Bonjardim, no Porto.

Neste último estabelecimento foram detidos dois indivíduos por segurança ilegal, tendo sido apresentados para interrogatório no Tribunal de Instrução Criminal do Porto, a fim de serem aplicadas medidas de coacção.

Os demais quatro suspeitos, ligados a outro processo englobado na operação, foram interrogados por um juiz de instrução criminal em Santa Maria da Feira. As medidas de coacção eram desconhecidas à hora de fecho desta edição. Todavia, pela moldura penal (dois anos de prisão no máximo) está fora de hipótese a prisão preventiva.

Entre os arguidos, segundo uma nota da Polícia Judiciária, consta um empresário que utilizava os serviços de um dos seguranças "estando ciente que tal actividade no seu estabelecimento estava a ser realizada sem o necessário alvará ou licença exigidos por lei".

A par da detenção dos seguranças clandestinos, os inspectores da Polícia Judiciária detectaram ainda algumas mulheres de nacionalidade estrangeira presumivelmente em situação ilegal no nosso país. Os respectivos casos foram encaminhados para o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, que trata das ordens de abandono de território nacional.



lusa
 
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