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Cascais: Tragédia em violência doméstica

Rotertinho

GF Ouro
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Cascais: Tragédia em violência doméstica
Dois mortos em sequestro

Um homem sequestrou ontem à noite a sua mulher, em Alapraia, concelho de Cascais. Quando a polícia chegou atirou a matar e feriu um agente. Acabou por matar a mulher e suicidar-se em seguida, tendo depois sido consumidos pelas chamas.

Ao que o CM apurou, trata-se de um electricista que já tem historial de violência doméstica. 'Bateu--me muitas vezes', confessou a ex--companheira ao nosso jornal. 'Hoje percebi que algo não estava bem e fui lá a casa, com os dois filhos. Vi a mulher dele na cama toda amassada. Percebi que tinha sido espancada com grande violência. Ele estava muito alterado', acrescentou Tânia. 'Depois', continuou a ex-companheira de Rui, 'pediu-me, sem ele perceber, para chamar a polícia. Foi o que fiz quando saí da casa', contou Tânia.

Os negociadores da PSP tentaram depois encetar conversa com o homem, mas a resposta deste foram mais ameaças, gritando que iria incendiar a casa.

Quando se viu cercado pelos agentes, disparou pelo menos dois tiros na direcção dos agentes que acorreram ao local, na rua Silva Lobo, tendo mesmo atingido um agente – baleado de raspão.

O agente foi assistido pelas equipas do INEM destacadas para o local.

Mais tarde, cumpriu a ameaça, lançando fogo à casa.

Os bombeiros presentes no local tentaram de imediato apagar as chamas, ainda que a medo, dado que o agressor estava armado.

O incêndio estendeu-se à cozinha e à sala do segundo piso do edifício de três andares. Os bombeiros procederam ao combate pela cobertura, afim de evitar a propagação das chamas. Quando a polícia entrou no imóvel deparou-se com o casal, já sem vida.

POLÍCIA COM FALTA DE COLETES PEDIA A OUTRAS ESQUADRAS

As primeiras equipas da PSP a chegar ao local viram-se com falta de meios, nomeadamente coletes à prova de bala. O CM testemunhou no local vários agentes a fazerem pedidos a outras esquadras para que lhes fornecessem os equipamentos.

Os elementos do Grupo de Operações Especiais da PSP (de prevenção desde o início do incidente) chegaram ao local pelas 00h15, quando se percebeu que as negociações com o barricado já não teriam resultados positivos. Os elementos de elite da PSP, entre eles snipers como os que há quase dois anos abateram os assaltantes do BES de Campolide, tomaram posições em redor da casa, entretanto incendiada por Rui.


Correio Manha
 
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