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Afeganistão: Confrontos impedem visita de ministro alemão

maioritelia

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O ministro da Defesa alemão, Karl-Theodor von Guttenberg, foi hoje impedido de visitar tropas germânicas na província de Baghlan, no Afeganistão, porque os soldados estavam envolvidos em combates com os talibãs, disse fonte oficial, em Berlim.
O político democrata cristão já tinha apanhado o helicopetro em Kunduz para fazer uma visita-surpresa aos efetivos alemães da Força de Intervenção Rápida (Quick Reaction Force), mas recebeu a notícia dos combates e retrocedeu, por recomendação do comandante da unidade envolvida.

Guttenberg já tinha sido obrigado a anular uma reunião, ao princípio da manhã, com o novo comandante da Força Internacional de Assistência e Segurança (ISAF), o genaral norte-americano David Petreus, devido a uma avaria no avião que o transportava, que provocou um atraso de 16 horas na chegada.

A visita ocorre poucos dias antes do início da conferência internacional sobre o Afeganistão, na terça-feira, em Cabul, e num momento em que os ataques dos talibãs a tropas alemãs no norte do país têm recrudescido.

Em abril, morreram sete soldados alemães em emboscadas e atentados dos talibãs, aumentando para 43 o número de vítimas germânicas desde o início da missão do ISAF, em dezembro de 2001.
Com cinco mil homens, o contigente alemão é o terceiro maior da ISAF, a seguir aos dos Estados Unidos e do Reino Unido.

A opinião pública alemã têm-se mostrado cada vez mais favorável a uma retirada imediata das tropas do Afeganistão, em várias sondagens, mas a nível político só os neocomunistas do Die Linke defendem esta medida.

Na semana passada, num discurso no parlamento, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Guido Westerwelle, admitiu que “nem tudo é bom no Afeganistão”, e anunciou o inídio da retirada das tropas alemãs para 2011, em consonância com os aliados.

Da conferência internacional do Afeganistão, não se esperam resultados concretos, mas os ministros dos Negócios Estrangeiros dos países que integram as tropas da ISAF deverão anunciar quais as províncias que passarão para a responsabilidade das autoridades afegãs, a partir de 2011, segundo vários observadores políticos.

dd.
 
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