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Matou e enterrou bebé por vergonha

Rotertinho

GF Ouro
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Vila Verde: Mãe está acusada de infanticídio e ocultação de cadáver
Matou e enterrou bebé por vergonha

Colocou a filha recém-nascida numa bacia, asfixiou-a até se certificar de que estava morta e enterrou-a no quintal. Às autoridades, Rosa Fernandes, de 39 anos, confessou que matou a bebé por vergonha de ser mãe solteira pela sétima vez. Um ano e cinco meses depois do crime, o Ministério Público de Vila Verde acusa a mãe de infanticídio e de ocultação de cadáver.

O caso, que começa a ser julgado em Novembro, remonta a 24 de Fevereiro do ano passado, altura em que Rosa estava grávida de uma menina. Segundo a acusação, a mulher estava sozinha na sua casa, em Arcozelo, Vila Verde, quando começou a sentir as dores do parto.

Durante horas, Rosa permaneceu deitada na cama até que, por volta das 06h00, não aguentou mais: levantou-se, teve a bebé no chão do quarto e cortou o cordão umbilical com uma tesoura. De seguida, colocou a filha numa bacia e, sem hesitar, tapou-lhe o nariz e a boca durante cerca de cinco minutos. Quando se apercebeu de que a bebé estava morta, a mãe embrulhou-a numa toalha e enterrou-a no quintal. Depois, foi para a fábrica trabalhar.

Nos três dias que se seguiram, Rosa agiu como se nada tivesse acontecido. No entanto, alguns vizinhos repararam que a mulher já não tinha barriga e o caso chegou à GNR através de uma denúncia anónima. "Quando dei por ela estava morta. Depois só pensei que estava desgraçada e que só podia estar maluca da cabeça", disse Rosa à Polícia Judiciária, após ser detida.

Na altura, Rosa confessou tudo. Contou que apenas soube que estava grávida dois meses antes de a bebé nascer e revelou, ainda, que não sabia quem era o pai da criança. A mulher disse, também, que a sua intenção era entregar o bebé a uma instituição, pois, como vivia num meio pequeno, tinha receio de ser desprezada pelos vizinhos.

Na acusação, o MP considera que Rosa "agiu de forma consciente, mas também sob a influência das dores do parto agonizantes".

PROCURADORA DEU NOME A RECÉM-NASCIDA

A Procuradora do Ministério Público que tem a seu cargo o caso de Rosa Fernandes considerou que a bebé recém-nascida deveria ter nome. A magistrada ordenou, assim, que a criança fosse registada com o nome de "Maria de Fátima Vilaverde". Os dois primeiros nomes são em honra à Nossa Senhora de Fátima, enquanto o segundo diz respeito à localidade onde a menina nasceu.

O Tribunal tratou ainda de fazer um funeral à criança. O corpo de Maria de Fátima foi enterrado no cemitério de Arcozelo, a pouco mais de 500 metros da casa onde Rosa Fernandes reside. No entanto, a campa da bebé está ao abandono. Rosa terá ido ao cemitério apenas no dia do funeral. "Ela nunca vem cá. Depois do que fez podia, ao menos, pôr umas flores na campa", disse Francisca, uma vizinha.

SEGURANÇA SOCIAL RETIROU OS SEIS FILHOS

Rosa Fernandes tem seis filhos – entre os 4 e os 18 anos – que nasceram de uma relação que durante anos manteve com um homem casado. No entanto, alguns anos antes de cometer o crime, as crianças foram retiradas pela Segurança Social devido à falta de condições financeiras da mulher. Os dois mais novos estão já encaminhados para a adopção. Os restantes vivem numa instituição em Fafe.

"Depois do que ela fez nunca mais a vão deixar ficar com os outros filhos. Ela nunca falou com os vizinhos sobre o que aconteceu, mas toda a gente está contra ela", contou ao CM um morador.


Correio da Manhã
 

EIMS

GF Bronze
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Näo tem desculpa pelo acto treslocado, mas também fica mais barato tirar-lhe os filhos do que lhe dar condições de sobrevivência, eu digo e repito, o governo näo tem culpa, certos empregados do estado é que näo valem o dinheiro dos impostos dos trabalhadores do privado.


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