Rotertinho
GF Ouro
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Praias: Figueira da Foz e Esposende palco de tragédias
Levados pela água à frente dos amigos
O domingo quente de ontem ficou marcado por duas tragédias nas praias portuguesas. Ao início da tarde, um jovem de 22 anos desapareceu no mar, à frente dos amigos que o acompanhavam, numa praia não vigiada, na Figueira da Foz. Ao final da tarde, em Esposende, um homem de 48 anos morreu em frente à mulher.
Segundo o CM apurou, o rapaz desaparecido reside em Castelo Branco e tinha ido passar o dia à praia com um grupo de amigos. Escolheram a praia da Casa, uma área não vigiada, na zona da Gala, sem saberem que não tinha vigilância.
Depois de um banho 'normal', a vítima não conseguiu regressar a terra. Um dos amigos, ao aperceber-se de que estava em apuros, correu 'aos gritos' até à praia para pedir ajuda. Só nessa altura se terá apercebido de que estava numa praia não protegida.
Segundo contou às autoridades, dirigiu-se depois ao areal contíguo, a praia da Cova, que tem nadadores salvadores. 'Fomos logo a correr. Entrámos no mar, mas já não conseguimos detectar sinais da vítima', descreve o nadador salvador Carlos Oliveira.
O desaparecimento ocorreu às 12h20 e, de imediato, foram mobilizados diversos meios da Polícia Marítima, bombeiros e GNR, mas até ao final do dia não foram detectados sinais do jovem.
No momento do desaparecimento 'o mar parecia estar calmo', afirmam banhistas contactados pelo CM, mas na praia ao lado, vigiada, estava hasteada a bandeira amarela. Apesar de o jovem saber nadar, não conseguiu regressar a terra, ao contrário dos amigos.
Malaquias Domingues, comandante da Polícia Marítima da Figueira da Foz, recomenda aos banhistas que procurem praias vigiadas. Neste caso, 'se na praia contígua estava bandeira amarela, toda a frente de praia da zona deve estar com as mesmas condições, o que requer maior atenção aos banhistas'.
'ELA VIU O MARIDO MORRER'
Um homem, de 48 anos, morreu afogado, ontem às 16h30, na praia fluvial da Barca do Lago, em Esposende. Fernando Figueiredo Morim estava a nadar no rio quando, por razões ainda por apurar, se afogou.
'O senhor começou a ficar em apuros e nem teve tempo de pedir ajuda, foi ao fundo. A esposa estava fora de água, ela viu o marido morrer', contou ao CM uma testemunha que esteve no local.
Em pouco mais de uma hora, os Bombeiros de Fão encontraram o corpo de Fernando, no mesmo local onde tinha desaparecido. 'O filho dele apareceu logo a chorar. Ele e a mãe estavam desesperados', disse ao CM a mesma testemunha.
A vítima residia há alguns anos com a família em Aver-o-Mar, Póvoa de Varzim. No local estiveram elementos dos Bombeiros de Fão e de Esposende.
Correio da Manhã
Levados pela água à frente dos amigos
O domingo quente de ontem ficou marcado por duas tragédias nas praias portuguesas. Ao início da tarde, um jovem de 22 anos desapareceu no mar, à frente dos amigos que o acompanhavam, numa praia não vigiada, na Figueira da Foz. Ao final da tarde, em Esposende, um homem de 48 anos morreu em frente à mulher.
Segundo o CM apurou, o rapaz desaparecido reside em Castelo Branco e tinha ido passar o dia à praia com um grupo de amigos. Escolheram a praia da Casa, uma área não vigiada, na zona da Gala, sem saberem que não tinha vigilância.
Depois de um banho 'normal', a vítima não conseguiu regressar a terra. Um dos amigos, ao aperceber-se de que estava em apuros, correu 'aos gritos' até à praia para pedir ajuda. Só nessa altura se terá apercebido de que estava numa praia não protegida.
Segundo contou às autoridades, dirigiu-se depois ao areal contíguo, a praia da Cova, que tem nadadores salvadores. 'Fomos logo a correr. Entrámos no mar, mas já não conseguimos detectar sinais da vítima', descreve o nadador salvador Carlos Oliveira.
O desaparecimento ocorreu às 12h20 e, de imediato, foram mobilizados diversos meios da Polícia Marítima, bombeiros e GNR, mas até ao final do dia não foram detectados sinais do jovem.
No momento do desaparecimento 'o mar parecia estar calmo', afirmam banhistas contactados pelo CM, mas na praia ao lado, vigiada, estava hasteada a bandeira amarela. Apesar de o jovem saber nadar, não conseguiu regressar a terra, ao contrário dos amigos.
Malaquias Domingues, comandante da Polícia Marítima da Figueira da Foz, recomenda aos banhistas que procurem praias vigiadas. Neste caso, 'se na praia contígua estava bandeira amarela, toda a frente de praia da zona deve estar com as mesmas condições, o que requer maior atenção aos banhistas'.
'ELA VIU O MARIDO MORRER'
Um homem, de 48 anos, morreu afogado, ontem às 16h30, na praia fluvial da Barca do Lago, em Esposende. Fernando Figueiredo Morim estava a nadar no rio quando, por razões ainda por apurar, se afogou.
'O senhor começou a ficar em apuros e nem teve tempo de pedir ajuda, foi ao fundo. A esposa estava fora de água, ela viu o marido morrer', contou ao CM uma testemunha que esteve no local.
Em pouco mais de uma hora, os Bombeiros de Fão encontraram o corpo de Fernando, no mesmo local onde tinha desaparecido. 'O filho dele apareceu logo a chorar. Ele e a mãe estavam desesperados', disse ao CM a mesma testemunha.
A vítima residia há alguns anos com a família em Aver-o-Mar, Póvoa de Varzim. No local estiveram elementos dos Bombeiros de Fão e de Esposende.
Correio da Manhã