Rotertinho
GF Ouro
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Viagem: Cavaco e Eduardo dos Santos acordam pagamento a empresas
Fim de dívida de 2 mil milhões
Cavaco Silva viajou para a Angola, confiante em encontrar uma solução para a dívida angolana às empresas portuguesas e, de facto, algumas horas bastaram no país de José Eduardo dos Santos para os dois chefes de Estado chegarem a um acordo para fazer face a uma dívida total de 2 mil milhões de euros.
Ontem, logo no primeiro dia da visita de Estado de Cavaco Silva a Angola, foi convocada uma conferência de imprensa, que serviu para anunciar as boas-novas para Portugal: a dívida de Angola às Pequenas e Médias Empresas portuguesas será paga dentro de dois meses. E o montante devido às grandes empresas vai ser pago em tranches, sendo a inicial no valor de 40% da dívida. Depois será feito "um re-escalonamento por um, dois anos", explicou Eduardo dos Santos.
Segundo o presidente angolano, a dívida geral angolana a empresas situa-se nos 6,8 mil milhões de dólares, ou seja, cerca de 5,2 mil milhões de euros, sendo que, adiantou Eduardo dos Santos, "30% deste valor" é referente às empresas portuguesas. O que representa uma dívida total a Portugal de perto de 2 mil milhões de euros. A maioria das empresas é do sector da construção civil, com destaque para a Mota-Engil.
Eduardo dos Santos considerou ainda que "há bases sólidas" para institucionalizar uma parceria estratégica com Portugal, faltando apenas definir objectivos, prioridades e um figurino jurídico. Este é, aliás, o grande objectivo desta deslocação, para a qual Cavaco Silva levou a maior comitiva empresarial de sempre numa visita de Estado – mais de 115 empresários.
Num banquete oferecido pelo homólogo angolano, Cavaco Silva deixou claro que Portugal acolhe "com satisfação" o investimento angolano, como "todo o investimento que se paute por regras de transparência e reciprocidade".
Correio da Manhã
Fim de dívida de 2 mil milhões
Cavaco Silva viajou para a Angola, confiante em encontrar uma solução para a dívida angolana às empresas portuguesas e, de facto, algumas horas bastaram no país de José Eduardo dos Santos para os dois chefes de Estado chegarem a um acordo para fazer face a uma dívida total de 2 mil milhões de euros.
Ontem, logo no primeiro dia da visita de Estado de Cavaco Silva a Angola, foi convocada uma conferência de imprensa, que serviu para anunciar as boas-novas para Portugal: a dívida de Angola às Pequenas e Médias Empresas portuguesas será paga dentro de dois meses. E o montante devido às grandes empresas vai ser pago em tranches, sendo a inicial no valor de 40% da dívida. Depois será feito "um re-escalonamento por um, dois anos", explicou Eduardo dos Santos.
Segundo o presidente angolano, a dívida geral angolana a empresas situa-se nos 6,8 mil milhões de dólares, ou seja, cerca de 5,2 mil milhões de euros, sendo que, adiantou Eduardo dos Santos, "30% deste valor" é referente às empresas portuguesas. O que representa uma dívida total a Portugal de perto de 2 mil milhões de euros. A maioria das empresas é do sector da construção civil, com destaque para a Mota-Engil.
Eduardo dos Santos considerou ainda que "há bases sólidas" para institucionalizar uma parceria estratégica com Portugal, faltando apenas definir objectivos, prioridades e um figurino jurídico. Este é, aliás, o grande objectivo desta deslocação, para a qual Cavaco Silva levou a maior comitiva empresarial de sempre numa visita de Estado – mais de 115 empresários.
Num banquete oferecido pelo homólogo angolano, Cavaco Silva deixou claro que Portugal acolhe "com satisfação" o investimento angolano, como "todo o investimento que se paute por regras de transparência e reciprocidade".
Correio da Manhã