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Segurança muda de mãos em 2014

Rotertinho

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Afeganistão: Conferência internacional apoia pretensões de Karzai
Segurança muda de mãos em 2014

As forças de segurança afegãs vão começar a assumir algumas competências de segurança já no fim deste ano, passando a ter o comando total das operações militares em todas as províncias em finais de 2014.

Além disso, as autoridades do país passarão a gerir metade da ajuda internacional ao desenvolvimento num prazo de dois anos. Estas foram as duas principais decisões formalizadas ontem na Conferência de Cabul, que juntou representantes de 60 países e organizações internacionais na capital afegã.

O presidente afegão, Hamid Karzai, abriu a conferência e passou a mensagem de que o governo está preparado para assumir as rédeas do país, incluindo a segurança e a gestão dos fundos. Essa capacidade não ficou, no entanto, espelhada ontem, já que, apesar do enorme aparato de segurança, em que participaram as forças aliadas, não foi possível evitar cinco ataques com rockets contra o aeroporto e arredores, que obrigaram a desviar o avião em que seguia o secretário-geral da ONU, Ban Ki--moon, para a base aérea de Bagram.

Apesar das dúvidas quanto às capacidades do Afeganistão, as forças aliadas estão apostadas a retirar, num curto prazo, as suas tropas deste cenário de guerra impopular. A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, confirmou na conferência a intenção dos EUA de iniciarem a retirada em Julho de 2011. Mas o secretário-geral da NATO, Anders Fogh Rasmussen, garantiu que o contigente aliado (150 mil tropas) permanecerá no Afeganistão após o período de transição. Quanto à ajuda internacional, apesar da corrupção que reina no país, a comunidade internacional aceitou entregar às autoridades afegãs, num prazo de dois anos, a gestão de metade dos fundos.

CLINTON PROMETE CONTINUAR AJUDA APÓS RETIRADA

"O processo de transição é demasiado importante para ser adiado indefinidamente", defendeu na conferência a secretária de Estado dos EUA, que prometeu, no entanto, que os EUA continuarão envolvidos no Afeganistão após a retirada das suas tropas. Hillary Clinton louvou os progressos feitos por Cabul contra a corrupção, mas salientou que há muito trabalho por fazer. "Não podemos deixar de combater a corrupção e melhorar a governação, e tanto os afegãos como a comunidade internacional esperam resultados", afirmou.


Correio da Manhã
 
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