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“Nem preparação nem maturidade”

Rotertinho

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Constituição: Dirigente do PS Pedro Silva Pereira atira-se a Passos Coelho
“Nem preparação nem maturidade”

É o discurso do combate ideológico. O PS nem quer ouvir falar no anteprojecto de revisão constitucional do PSD. Pedro Silva Pereira, um dos conselheiros mais próximos do líder socialista, José Sócrates, disse ontem que o documento tem "apostas aventureiras", é "radical e liberal", atenta contra os direitos sociais e, no capítulo de mudança dos poderes do Chefe de Estado, "é uma ideia estapafúrdia".

Mais: acusou o líder ‘laranja’ de ter criado "uma polémica totalmente artificial, inútil e desnecessária sobre a Constituição", acrescentando que Passos Coelho "não revela bom senso, nem preparação, nem maturidade política".

"Ora, querer debater as candidaturas presidenciais, ao mesmo tempo que se discute e altera a duração do mandato e a extensão dos poderes de um presidente que está para ser eleito, é uma ideia absolutamente estapafúrdia, que não há memória de alguma vez ter sido proposta por um líder político responsável", declarou o dirigente. Para já, está prometido um grupo de trabalho para acompanhar o processo.

O presidente social-democrata já respondeu a Pedro Silva Pereira. Passos considerou que o "País não pode fechar para se fazer uma revisão constitucional". Esta declaração foi feita à entrada de um conselho nacional do partido, que se traduziu num primeiro teste à actual liderança do PSD.

Santana Lopes disse ao CM que uma revisão constitucional "é um tema muito importante para um partido e para uma liderança".

PSD TENTA ESVAZIAR POLÉMICA

O líder do PSD, Passos Coelho, explicou ontem que o anteprojecto de revisão constitucional terá uma salvaguarda na proibição de despedimentos sem razão atendível. O PSD quer assegurar que a polémica sobre a ausência da expressão "justa causa" na proibição de despedimentos é acautelada com legislação mais precisa e regulamentada. "Isto não é despedir, porque não se gosta de alguém, ou de qualquer maneira", defendeu Passos Coelho.

Antes, Miguel Relvas dissera que, já no tempo de Sá Carneiro e Cavaco Silva, o PS também disse não às propostas e acabou por ceder. Já Paulo Rangel propôs uma discussão aberta à sociedade civil e adiar a votação para Setembro, em Conselho Nacional. Ao fecho desta edição, o texto ia a votos no Conselho Nacional. O projecto vai para o Parlamento em Setembro.


Correio da Manhã
 
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