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Angola cede títulos de dívida pública

Rotertinho

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Visita de Estado: Pagamento a credores portugueses já está a ser negociado
Angola cede títulos de dívida pública

O pagamento da dívida angolana às empresas portuguesas, perto de 2 mil milhões de euros, pode passar pela cedência de títulos da dívida pública.

A informação foi ontem avançada pelo secretário de Estado do Comércio, Fernando Serrasqueiro, que integra a comitiva que acompanha o Presidente da República na visita de Estado a Angola.

"As pequenas empresas já estão ou vão brevemente receber o dinheiro. As grandes empresas recebem inicialmente 40 por cento e estão a negociar o escalonamento do restante ou outro tipo de pagamento, que pode ser, eventualmente, com títulos de dívida pública", afirmou o secretário de Estado, garantindo que o Governo não tem a lista dos credores da dívida angolana, até porque, apesar de alguns serem assumidos, outros surgem por linha indirecta, nomeadamente através de subempreitadas.

Na segunda-feira, o chefe de Estado angolano anunciou a intenção de colocar um fim na dívida de Angola às empresas portuguesas. Após um encontro com o homólogo português, Eduardo dos Santos precisou que a dívida às pequenas e médias empresas será paga dentro de dois meses, enquanto as de grande dimensão poderão ter de aguardar até dois anos.

Ontem, o secretário de Estado do Comércio acrescentou que as negociações com algumas das empresas credoras já foram concluídas – será o caso da Mota-Engil –, outras estão ainda "no processo de procura de alternativas". Serrasqueiro falava à margem da visita que Cavaco Silva efectuou à província de Huíla.

No Lubango, antiga Sá da Bandeira, onde participou no fórum empresarial Angola-Portugal, o Presidente da República foi recebido por um banho de multidão. E destacou o mundo de oportunidades que Angola tem para oferecer.

CPLP ANALISA PROMOÇÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA

O plano para a promoção da Língua Portuguesa e a reestruturação do Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP) serão dois dos temas em análise na VIII Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que arranca amanhã, em Luanda, Angola.

No decorrer da visita de Estado a Angola, Cavaco Silva, que participará na VIII Cimeira da CPLP, apelou aos países que falam português a lutarem para que este ganhe o estatuto de língua oficial das Nações Unidas (ONU).

O chefe de Estado admitiu que "alguma coisa já se avançou", nomeadamente com a criação da CPLP, mas seria um "enorme erro político olhar para o património que é a língua portuguesa como se representasse uma questão meramente simbólica". A "primeira tarefa" consiste no reforço do ensino do Português, defendeu.

Durante a visita oficial, o Presidente da República participou numa recepção em Luanda em honra da Comunidade Portuguesa residente na cidade. Ontem, acompanhado pelo governador da província de Huíla, Isaac Francisco Maria dos Anjos, o chefe de Estado esteve com o grupo coral da região.

A VIII cimeira da CPLP marca o fim do exercício da presidência Portuguesa e o início do mandato angolano. São estados-membros da CPLP Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Portugal, Brasil e Timor-Leste


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