Rotertinho
GF Ouro
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Discurso directo
“Muita gente deve ter corado de vergonha”
D. Januário Torgal Ferreira Bispo fala sobre as críticas a D. Carlos Azevedo por propor corte de salário aos políticos.
Correio da Manhã – Partilha da ideia defendida por D. Carlos Azevedo de pedir aos políticos católicos ajuda para os pobres?
D. Januário T. Ferreira – O repto lançado por D. Carlos Azevedo foi de grande coragem e inteligência. Repare que ele falou para os políticos católicos...
– Mas não se livrou de uma série de críticas?
– Mas injustas. Aliás, neste país quem tem a coragem de cortar a direito é logo alvo das críticas mais ferozes. Mas ele sabe muito bem do que fala e faz bem em falar, porque quando vemos pessoas com fome ao nosso lado não podemos de forma alguma calar-nos.
– D. Carlos Azevedo pintou um quadro negro. Concorda?
– Todos os dias pessoas com fome nos pedem uma malga de sopa, pessoas desesperadas nos pedem emprego, pessoas sem esperança nos pedem conforto.
– Dar um pouco do que se ganha pode ser a solução?
– A solução talvez não, mas é uma forma de ajudar. Sabe que para o drama da fome e do desemprego não há soluções, mas isso não nos pode fazer baixar os braços. D. Carlos falou e muita gente deve ter corado de vergonha.
Correio da Manhã
“Muita gente deve ter corado de vergonha”
D. Januário Torgal Ferreira Bispo fala sobre as críticas a D. Carlos Azevedo por propor corte de salário aos políticos.
Correio da Manhã – Partilha da ideia defendida por D. Carlos Azevedo de pedir aos políticos católicos ajuda para os pobres?
D. Januário T. Ferreira – O repto lançado por D. Carlos Azevedo foi de grande coragem e inteligência. Repare que ele falou para os políticos católicos...
– Mas não se livrou de uma série de críticas?
– Mas injustas. Aliás, neste país quem tem a coragem de cortar a direito é logo alvo das críticas mais ferozes. Mas ele sabe muito bem do que fala e faz bem em falar, porque quando vemos pessoas com fome ao nosso lado não podemos de forma alguma calar-nos.
– D. Carlos Azevedo pintou um quadro negro. Concorda?
– Todos os dias pessoas com fome nos pedem uma malga de sopa, pessoas desesperadas nos pedem emprego, pessoas sem esperança nos pedem conforto.
– Dar um pouco do que se ganha pode ser a solução?
– A solução talvez não, mas é uma forma de ajudar. Sabe que para o drama da fome e do desemprego não há soluções, mas isso não nos pode fazer baixar os braços. D. Carlos falou e muita gente deve ter corado de vergonha.
Correio da Manhã