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Absolvição acaba em pancadaria

Rotertinho

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O. Azeméis: Confrontos entre famílias de vítima mortal e de arguido
Absolvição acaba em pancadaria

"São uns assassinos. Eu não me calo". Os gritos de revolta e indignação de Rosa Pereira, mãe de Micaela Mendes, a menina de seis anos que, em Agosto de 2007, morreu electrocutada numa pista de carrinhos de choque, serviram de mote para a cena de pancadaria e ameaças que se seguiu à leitura da sentença do caso, no Tribunal de Oliveira de Azeméis.

Os arguidos, José Marques e António Pacheco, proprietário do divertimento e engenheiro electrotécnico, respectivamente, foram absolvidos do crime de homicídio por negligência, por falta de provas.

À porta do tribunal, a família de José Marques manifestou a sua alegria com a decisão e enfureceu os familiares da criança. "Puseram-se a rir e a bater palmas", exclamava uma das tias de Micaela, que logo pediu explicações ao filho de José. Durante alguns segundos, as duas famílias trocaram ameaças e empurrões, até que foram separadas por populares, que sanaram a confusão.

"Não se provou que tenham sido responsáveis pelos erros cometidos na instalação eléctrica que levaram à electrocussão da criança", entendeu a juíza. A indemnização pedida, de 180 mil euros, não vai ser recebida pelos familiares de Micaela, que deverão recorrer da decisão.


Correio da Manhã
 
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