• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Mãe confessa ter asfixiado 8 bebés

Rotertinho

GF Ouro
Entrou
Abr 6, 2010
Mensagens
7,884
Gostos Recebidos
8
França : Alega que não queria ir ao médico pedir contraceptivos
Mãe confessa ter asfixiado 8 bebés

Escondeu as gravidezes de todos, até do próprio marido. Mal as crianças nasciam, asfixiava-as e enterrava os corpos. Desfeita em lágrimas, Dominique Cottrez, de 45 anos, confessou ontem ter morto oito filhos recém-nascidos entre 1988 e 2007.

Os corpos foram encontrados enterrados nos jardins de duas casas onde viveu com o marido, Pièrre-Marie Cottrez, que, segundo garante, não sabia de nada. Os vizinhos mais próximos nunca suspeitaram de nada e afirmam-se chocados com este caso de infanticídio, o mais grave da história de França.

Os hediondos crimes teriam ficado impunes não fosse o casal que comprou a antiga casa dos Cottrez, em Villers-au-Tertre, no Norte da França. No sábado passado, estavam os Candelier a escavar um terreno no jardim para fazer um lago para patos quando encontraram sacos de plástico com as ossadas de dois bebés. Chamaram imediatamente a polícia, que alargou as buscas à actual casa dos Cottrez, a apenas um quilómetro da primeira. Foi aqui que encontraram os restos mortais dos outros seis recém-nascidos. As autópsias não revelaram sinais de violência.

O casal, que tem duas filhas já adultas e também netos, foi detido e levado perante o tribunal de Douai. Chorosa, Dominique Cottrez, auxiliar de enfermagem, começou por assumir o assassínio de dois bebés, mas acabou por admitir que asfixiou os oito. Disse ter a consciência plena dos seus actos e nem sequer negou saber das gravidezes, um móbil usado muitas vezes. Justificou os assassínios afirmando que a primeira gravidez fora muito difícil e que depois da segunda não queria ter mais filhos, mas recusava-se a ir ao médico pedir contraceptivos.

Assegurou ainda que o marido, carpinteiro e membro do Conselho Municipal local, nunca teve conhecimento dos crimes. Justificou que, como ela é bastante forte, nem ele nem os vizinhos e amigos perceberam alguma vez que ela estava grávida. Com efeito, quando soube das acusações, Pièrre-Marie, de 47 anos, ficou em estado de choque. "Parecia que o mundo tinha desabado sobre ele", afirmou um investigador. O juiz de instrução acreditou na sua inocência e libertou-o.

A polícia não descarta que haja mais corpos e continua as buscas nas duas casas com cães-pisteiros e equipamento de sonar.

Correio da Manhã
 
Topo