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Pára funeral de avô para saber se é o pai

Rotertinho

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Guimarães: Homem descobriu há dois anos que foi adoptado
Pára funeral de avô para saber se é o pai

Decidido a descobrir finalmente a verdade, um homem, de 40 anos, parou o funeral de um idoso por suspeitar de que este, além de seu avô, era também seu pai. Por ordem do Ministério Público (MP) de Guimarães, o corpo de Manuel, de 83 anos, que estava a ser velado na capela de Moreira de Cónegos, foi levado anteontem de madrugada pela GNR para a morgue do hospital, onde foi recolhido ADN para serem realizados os testes de paternidade.

As batalhas entre o homem e a família de Manuel, cujo corpo foi ontem a enterrar, duram há cerca de dois anos, altura em que o primeiro desconfiou de que era adoptado. Confrontados, os pais adoptivos acabaram por confirmar as suspeitas e revelaram ao filho que a verdadeira mãe tinha sido violada quando tinha apenas 15 anos.

O homem tratou de imediato de contactar a família biológica e de confirmar a veracidade da história. No entanto, quer a mãe quer Manuel recusaram-se sempre a realizar testes de paternidade.

'Ele apareceu aqui há uns anos. Os pais adoptivos é que lhe deram a morada, mas a mãe negou tudo. Disse que nunca teve um filho do próprio pai, que era tudo mentira', contou ao CM um amigo da família, que preferiu não se identificar.

Face à recusa da família, o homem entrou com um pedido de averiguação de paternidade no Tribunal de Guimarães, motivo que levou o procurador do MP a não permitir o funeral antes que se recolhessem os vestígios necessários para os exames.

'A GNR e os bombeiros vieram durante a noite e levaram o corpo num saco. Até deixaram o caixão vazio dentro da capela. A família ficou em choque', explicou o mesmo amigo.

O CM tentou falar com a família de Manuel, mas aquela recusou-se a adiantar explicações sobre o caso. 'É verdade que levaram o corpo, mas já está tudo resolvido. Vamos fazer hoje [ontem] o funeral', adiantou um genro do octogenário.


Correio da Manhã
 
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