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Governo não afasta mais medidas contra trabalho precário

arial

GF Prata
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Abr 7, 2010
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Quase um quarto dos trabalhadores em Portugal está a prazo. Este será um dos temas em debate no Pacto para o Emprego, que deverá estar fechado em Outubro. Perante a notícia de que Portugal é dos países da União Europeia que mais utiliza a contratação a termo, o Governo poderá avançar com novas medidas para combater o uso excessivo desta forma de contratação. Apesar do Código Contributivo ser apresentado como a grande arma contra a precariedade, o Diário Económico sabe que o Executivo não põe de lado a hipótese de criar outras iniciativas. Este é, aliás, um dos temas que faz parte do guião de discussão previsto no Pacto para o Emprego. De acordo com dados divulgados ontem pelo Eurostat, 22% dos trabalhadores em Portugal está a prazo.

De entre os países da zona euro, só Espanha tem um peso mais forte desta forma de contratação (25,4%) e no conjunto da União Europeia soma-se apenas a Polónia, onde 26,5% dos empregados não tem lugar nos quadros da empresa. O combate à precariedade é uma guerra antiga do Governo de José Sócrates, o que dá peso político aos números e justificou uma resposta oficial do Ministério do Trabalho. "Os dados referidos pelo Eurostat são de 2009 pelo que não é possível avaliar o impacto das medidas tomadas", lembrou fonte oficial, referindo-se à revisão do Código do Trabalho que entrou em vigor em Fevereiro do ano passado.

A mesma fonte fez ainda questão de recordar que o Código Contributivo, que prevê um agravamento da taxa social única sempre que os empregadores utilizarem contratos a prazo, "tem a sua vigência suspensa até 2011 por lei aprovada pelos partidos da oposição".

In Diário Económico
 
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