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Adultério - Mundo sai à rua em apoio a iraniana condenada

arial

GF Prata
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Abr 7, 2010
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Organizações de defesa dos direitos humanos acreditam que pressão internacional pode salvar a vida de Sakineh Ashtiani.Paris, Londres, Washington e Otava foram algumas das capitais mundiais que ontem saíram à rua para mostrarem a sua solidarie-dade com Sakineh Ashtiani.

O caso da iraniana presa por adulté- rio em 2006 e cuja sentença de morte por apedrejamento está actualmente suspensa chamou a atenção da comunidade internacional.Apesar do adiamento da sentença, foram várias as organizações de defesa dos direitos humanos que quiseram lembrar ao mundo o destino de Ashtiani. "O facto é que a execução ainda pode acontecer", explicou à CNN Mina Ahadi, directora do Comité Internacional contra as Execuções e Apedrejamentos.

Para Ahadi, o maior receio é que, "como muitas vezes acontece no Irão, este género de execução aconteça sem que ninguém dê por nada". O que já aconteceu foram as 99 chicotadas que Ashtiani levou devido ao que as autoridades iranianas descreveram como "uma relação ilícita fora do casamento". Depois disso e após o julgamento de um homem acusado de ter matado o marido da iraniana, esta mãe de dois filhos, de 43 anos, foi considerada culpada de adultério - um crime punível com a pena de morte no Irão. Detida há mais de quatro anos numa prisão da cidade de Tabriz, onde vivia com o marido e os dois filhos, Ashtiani começou por ser acusada da morte do marido, sendo mais tarde a acusação mudada para adultério.

Apesar de as autoridades judiciais iranianas estarem alegadamente a observar uma moratória aos apedrejamentos, as ONG temem que a iraniana possa ser enforcada. Os mais críticos, como a Amnistia Internacional, garantem que desde 2006 pelo menos seis pessoas foram apedrejadas até à morte na República Islâmica. As organizações internacionais que planearam as manifestações de ontem estão convencidas de que manter a pressão sobre o Irão é a melhor forma de salvar a vida de Ashtiani.

A vaga de solidariedade internacional surgiu em Junho, quando o advogado da iraniana escreveu sobre este caso no seu blogue. Desde então, o apoio veio dos mais diversos sectores - tanto o actor Robert Redford como o senador democrata John Kerry fizeram campanha pela iraniana.

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