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EUA vendem obrigações do tesouro com a "yield" mais baixa desde Janeiro de 2009

Matapitosboss

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Set 24, 2006
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O tesouro norte-americano vendeu 24 mil milhões de dólares em obrigações a 10 anos a uma taxa de 2,730%, a mais baixa desde Janeiro de 2009.
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Segundo o site MarketWatch, a procura pelo títulos de dívida norte-americana foi três vezes superior à oferta, um rácio que supera ligeiramente a média das emissões dos últimos quatro trimestres.

A emissão de hoje ocorre depois de ontem o Tesouro ter emitido 34 mil milhões de dólares de títulos a três anos, à taxa mais baixa de sempre, 0,844%, segundo refere a Dow Jones.

As descidas assinaláveis das taxas de juro exigidas pelos investidores para financiar o Estado norte-americano coincide com o anúncio da Reserva Federal de que vai reinvestir na compra de títulos de dívida do tesouro os montantes dos títulos ligados ao imobiliário (como os de dívida dos organismos parapúblicos Fannie Mae e Freddie Mac) que comprou durante a crise financeira, quando estes chegaram à maturidade.

Com esta medida, a reserva federal pretende dinamizar a concessão de crédito bancário e estimular a economia que estará a perder já velocidade.

Em apenas um mês, os 66 economistas baixaram, em média, 0,25 pontos percentuais às suas previsões, antecipando agora que o PIB norte-americano progrida a uma taxa de 2,55% na segunda metade deste ano, contra os 2,8% anteriormente estimados. No segundo trimestre do ano, os EUA terão crescido 2,4%, pelo que, pela frente, estará um período de consolidação, e não de aceleração, do Produto.

“Pondo as coisas de forma simples, o que está a acontecer é que o crescimento do emprego no sector privado não está a melhorar como era esperado. Os consumidores continuam a contribuir para o crescimento, mas a um ritmo ainda travado”, resume à Bloomberg John Sílvia, economista-chefe da Wells Fargo Securities em Charlotte, na Carolina do Norte.

Os gastos dos consumidores geram cerca de 70% do Produto Interno Bruto (PIB), sendo, portanto, uma variável fundamental para avaliar o dinamismo do conjunto da economia. O consumo privado está, por seu turno, estreitamente relacionado com o desemprego – e é aqui que as projecções dos economistas tem vindo a falhar.

Depois de ter atingido 10,1%, o valor mais alto dos últimos 26 anos em Outubro passado, a taxa de desemprego foi cedendo, à medida que as empresas voltaram a contratar a uma média que atingiu os 200 mil trabalhadores mensais em Março e Abril.

A partir daí, porém, o ritmo de novas contratações mensais desceu a pique para 51 mil durante os últimos três meses, sinalizando que a economia norte-americana levará provavelmente muito mais tempo do que o estimado até conseguir reabsorver os oito milhões que foram atirados para fora do mercado durante a Grande Recessão.

Os economistas consultados pela Bloomberg estimam agora que a taxa de desemprego média persista em torno dos 9,6% neste ano, antes de baixar ligeiramente para 9,1% em 2011.



Fonte: Jornal de Negócios
 
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