• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Pitbull ataca família que passeava junto ao rio Douro

delfimsilva

GForum VIP
Entrou
Out 20, 2006
Mensagens
31,228
Gostos Recebidos
153
Mulher de 45 anos ficou ferida. Tentativa de fuga foi interceptada
Uma mulher de 45 anos foi atacada, anteontem à noite, sábado, por um cão de raça pitbull, quando dava um passeio com a família junto ao Areinho de Avintes, em Gaia. Foi mordida no peito, abdómen e numa mão e teve de ser assistida no Hospital de Gaia.

Foi um início de férias dramático para Ana Cardoso e a família. Depois do jantar, por volta das 22 horas, a mulher, o marido e os filhos, de 23 e 9 anos, decidiram dar um passeio pela marginal, junto à praia fluvial do Areinho. De repente, cem metros depois de começarem a caminhada, ouviram cães ladrar ao longe e, “em segundos”, sem perceberem como, um dos animais (eram dois) – que dizem ser de raça pitbull – lançou-se sobre o corpo de Ana.

Em duas investidas, mordeu-lhe o peito direito e o abdómen, rasgando-lhe o sutiã e a camisola. Ana desviou-se um pouco, inclinou-se para trás e tentou afastar o animal enraivecido com a mão. Foi mordida também nos dedos.

“Quando o vi a virar-se para a cara da miúda (filha de 9 anos) dei-lhe uma sapatada e desatei aos pontapés”, conta Manuel Cardoso, marido de Ana, ainda perplexo com a agressividade do animal. O cão, cuja raça está classificada por lei como potencialmente perigosa, acabou por afastar-se.

Furioso, Manuel pegou numa pedra e ameaçou matar o animal.
“Nisto apareceu o dono a dizer que o cão estava preso, mas que se tinha soltado e que pagava tudo. Quando lhe disse que queria chamar a GNR, começou a ficar nervoso e, de repente, a irmã dele meteu-se numa carrinha e fugiu com um dos cães”, contou, ao JN, Manuel Cardoso, sem saber exactamente se a “fugitiva” levava o cão agressor ou o outro.

O filho e uma testemunha da agressão que se encontrava no local encetaram uma perseguição pelas ruas de Avintes e acabaram por interceptar a carrinha num semáforo.

A GNR de Avintes foi chamada ao Areinho e terá identificado o proprietário do animal. Não foi possível apurar se o cão foi apreendido pelas autoridades, como determina a nova legislação (decreto-lei nº315/2009 begin_of_the_skype_highlighting 315/2009 end_of_the_skype_highlighting de 29 de Outubro) em caso de agressão.

Os Bombeiros Voluntários de Avintes transportaram a vítima para o Centro Hospitalar de Gaia, onde foi assistida. A ferida maior, no abdómen, como consta no relatório médico, apresentava quatro centímetros de comprimento. Precisou de quatro pontos para estancar a hemorragia.

“Foi uma aflição que não dá para descrever. A sorte foi ter conseguido desviar-me. Se caía para trás, ele ia para cima de mim e nunca mais me largava. Dava-me cabo da cara”, afirmou Ana, repetindo que tudo aconteceu “muito rápido”, em segundos.

Manuel ficou ainda mais revoltado com o episódio. “Quando vi o cão a levantar as patas em direcção à minha filha, reagi com tudo o que tinha. Estava capaz de o matar. Eu até gosto de animais, mas faria aquilo por qualquer um, era a vida de uma pessoa que estava em perigo”, referiu.



lusa
 
Topo