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Suécia cancela mandado de captura contra criador da WikiLeaks

aiam

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Mai 11, 2007
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»A procuradoria-geral sueca cancelou o mandado de captura emitido contra o criador do WikiLeaks, Julian Assange, algumas horas após o mesmo ter sido emitido por suspeita de violação e agressão sexual.
Julian Assange afirmou que as acusações eram "truques sujos" (Bertil Ericson/Reuters)

Num curto comunicado publicado online no site da Procuradoria é avançado que a procuradora-geral, Eva Finne, chegou à conclusão que “não existem razões para suspeitar” que o australiano, de 39 anos, tenha cometido violação.

As autoridades sublinharam que não seriam avançadas quaisquer outras informações para já sobre este caso, que gerou uma pequena tempestade ao longo de todo o dia na internet. Segundo o tablóide sueco "Expressen", que revelou a história,“duas mulheres, na casa dos vinte anos, foram na sexta-feira à polícia, em Estocolmo, para reportar encontros recentes que tinham tido com Assange”.

O criador do WikiLeaks, cujo paradeiro é desconhecido, negara ambas as acusações e numa série de comentários publicados no serviço de microbloging Twitter, garantiu que não fora contactado pela polícia sueca.

Assange sugeria que as as acusações de que foi alvo estão relacionadas com a divulgação de informações secretas do exército norte-americano sobre a guerra no Afeganistão. “Fomos avisados de que este tipo de truques sujos podia acontecer. Este é o primeiro”, é dito na conta Twitter do WikiLeaks.

Tais acusações não passam de “manobras de diversão”, sendo “profundamente inquietante” que tal aconteça “neste momento”, é ainda avançado naqueles comentários atribuídos a Assange.

O australiano esteve na semana passada na Suécia para participar em conferências e seminários tendo, nessa altura, anunciado que o website que opera iria publicar “dentro de semanas” mais 15 mil documentos secretos sobre a guerra no Afeganistão.

No mês passado, o Wikileaks revelou um pacote de 75 mil documentos de informações secretas que causaram embaraços às chefias militares dos Estados Unidos. As autoridades norte-americanas criticaram ferozmente esta fuga de informações, alegando que punham em risco as vidas dos soldados das forças internacionais no Afeganistão, em particular as de informadores.

Ainda hoje, procuradores federais nos Estados Unidos revelaram que estão a ser analisadas possíveis acusações criminais contra Assange, de suposto “encorajamento de roubo de propriedade do Governo” na publicação das informações confidenciais sobre a guerra no Afeganistão. Advogados do Pentágono alegam que o WikiLeaks agiu “de forma ilegal”.


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