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Barcelos: Asfixiou a mulher e simulou assalto

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In Memoriam
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Mar 13, 2007
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Maria Amélia, 69 anos, foi encontrada morta no chão do quarto, na casa onde vivia, na Quinta do Carvalho, em Silveiros, Barcelos. A mulher estava com as mãos atadas atrás das costas e mostrava sinais de grande violência.

Quando encontrou o cadáver, o marido, Lucílio Carvalho, na altura com 73 anos, jurou ter sido assaltado por um indivíduo armado, que o sequestrou e matou a mulher.

Lucílio Carvalho, agora com 78 anos, acabou por ser detido dez dias depois do crime. A investigação da Polícia Judiciária de Braga concluiu que o septuagenário matou a mulher e encenou o assalto. O homicídio aconteceu em Julho de 2005 e, cinco anos depois, o Ministério Público de Barcelos acusou Lucílio Carvalho de homicídio qualificado e simulação de crime. O julgamento começa a 9 de Novembro.

"Era uma boa mulher, uma escrava do marido, que a obrigava a trabalhar e a tratava sempre do pior." É desta forma que uma vizinha recorda Maria Amélia, para quem a sua morte não foi surpresa. A mulher, dona de um pequeno supermercado na freguesia, que quer manter o anonimato por medo de represálias, tem poucas dúvidas de que terá sido Lucílio a matar a esposa. "Até pode ter sido um acidente, matou-a sem querer, mas a verdade é que ele a tratava muito mal e ela escondia isso de toda a gente", realçou. Segundo a acusação, a que o CM teve acesso, o casal terá começado a discutir logo após o almoço, cerca das 12h00, e por motivos não apurados "o arguido, no interior da casa, agrediu a mulher na cabeça, face, braços e pernas". De seguida, ainda segundo o tribunal, "tapou a boca e o nariz da mulher" até esta deixar de respirar.

TRIBUNAL DA RELAÇÃO LIBERTOU-O AO FIM DE DOIS MESES DE CADEIA

O Ministério Público (MP) acredita que Lucílio "arrastou o corpo da mulher até ao quarto onde estava o cofre" e, já depois de morta, "colocou as mãos da mulher atrás das costas e atou-as com fita adesiva". O MP acusa ainda Lucílio de ter escondido as caçadeiras, que viriam a ser recuperadas debaixo de duas camas. Lucílio só esteve preso dois meses e a Relação acabou por libertá-lo. Neste momento, está em liberdade, apenas com termo de identidade e residência.

Correio da Manha
 
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