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Quatro mortos em acidente grave na A25

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Colisão envolveu 46 veículos, alguns em chamas, no nó de Talhadas, na A25. Há 4 mortos confirmados e 25 feridos. O INEM descreve o cenário como "aterrador".

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Três acidente graves ocorreram, por volta das 16h30, na A25, obrigando ao corte da auto-estrada nos dois sentidos. No primeiro acidente há registo de quatro mortos, dois deles crianças, e 25 feridos.

O acidente que ocorreu no sentido Aveiro – Viseu, entre Talhadas e Sever do Vouga, ao quilómetro 45, envolveu 46 veículos. Segundo informação do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Aveiro, seis ligeiros e um pesado incendiaram-se.

O nevoeiro e a chuva que se fazem sentir na região dificultam a condução e podem estar na origem dos acidentes.

Segundo o Cabo Eugénio Gomes, da GNR de Aveiro, os utentes podem tomar em alternativa à A25 a Estrada Nacional 16. Quem for para Viseu terá que procurar alternativas pelo IP3 em Coimbra.

Há ainda registo de outros dois acidentes na mesma auto-estrada. Um deles ocorreu 500 metros após o primeiro choque, mas em sentido contrário e o outro deu-se no sentido Guarda Vila Formoso, antes do nó de Pinzio, ao quilómetro 176, que fez três feridos graves, já encaminhados para o hospital.

INEM descreve situação "aterradora" e prevê dezenas de vítimas
O INEM descreve o cenário do acidente na A25, no nó de Talhada, em Sever do Vouga como "aterrador". No local estão duas viaturas de intervenção em catástrofe que estão a montar um posto médico avançado para fazer a triagem e prestar os primeiros socorros às vítimas, disse a mesma fonte adiantando que estão também no terreno duas Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação (VMER).

Todas as cooporações de bombeiros da zona foram chamados para o local do acidente, referiu adiantando que estão a ser enviados mensagens por telemóvel
para todos os profissionais da zona, em apelo geral.

Raquel Leal, porta-voz do INEM, avança à Renascença os meios que estão no terreno: "duas viaturas de intervenção em catástrofe - que permitem a montagem do posto médico avançado, cinco viaturas médicas de emergência e reanimação e todo o pessoal médico e de enfermagem está a a ser mobilizado para a zona". Os helicópteros estão a ter dificuldade em aterrar no local.

(Em actualização)



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Feridos dos acidentes na A25 internados em vários hospitais

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24-08-2010
A auto-estrada foi reaberta a 100% nos dois sentidos por volta das duas da manhã. Destes dois acidentes, resultaram seis mortos e 66 feridos.

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Os feridos dos dois acidentes em cadeia, que aconteceram ontem na A25, a auto-estrada que liga Aveiro a Vilar Formoso, foram distribuídos pelos hospitais da universidade de Coimbra, Aveiro, Águeda e Viseu. Pelo menos uma das vítimas, uma mulher, foi transferida para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa.

No hospital de Aveiro deram entrada 25 pessoas, uma delas já sem vida. 19 são adultos, cinco são crianças segundo dados apurados pela Renascença
Seis foram transferidos para os hospitais de Coimbra, dois para Viseu e os restantes já tiveram alta, incluindo as crianças.

Em Coimbra, permanecem internados cinco dos 12 feridos que aí deram entrada. Os restantes, um deles, uma mulher foram transferidos para o hospital de Santa Maria, em Lisboa.

Isabel Fonseca, directora dos serviços de urgência da Universidade de Coimbra, explicou que dos cinco feridos internados, “dois estão nos cuidados intensivos, um na ortopedia, e os outros doentes estão na neurotrauma e neurocirurgia e encontra-se ainda um outro doente no serviço de urgência em observação. Todos os outros ou tiveram alta ou foram transferidos para outros hospitais”.

Ainda segundo a médica, dos doentes internados nos “cuidados intensivo têm sempre algum risco, estão estáveis. São situações graves, por isso é que estão nas unidades. Assim como os doentes que estão na neurotrauma e neurocirurgia. Os quatro doentes estão estáveis mas têm algum risco. A situação menos grave será a que está na ortopedia”.

O hospital de Águeda recebeu cinco feridos, transferiu um para o Porto, a área de residência do doente, e os restantes quatro já receberam alta.


A25 reaberta. Acidente vitimou seis pessoas
A auto-estrada foi reaberta a 100% nos dois sentidos por volta das duas da manhã. Destes dois acidentes, resultaram seis mortos e 66 feridos.
Segundo o major Carlos Pereira, do comando central da GNR, “no somatório dos dois acidentes temos um total de seis mortos, 25 feridos graves, e 41 vítimas com ferimentos ligeiros”. Acrescentou ainda que “no acidente estiveram envolvidos 53 veículos ligeiros e quatro pesados, num total de 57 veículos envolvidos”.


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Vídeo Sapo

# Data 24/08/10 # Duração 00:02:13
 
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A25. Uma dezena de feridos ainda internados

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por Liliana Valente e Pedro Sales Dias, Publicado em 24 de Agosto de 2010 | Actualizado há 6 minutos
Mais de 70 pessoas ficaram feridas, 24 das quais em estado grave. Nevoeiro cerrado foi a causa do pior acidente do ano

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Vários feridos graves do acidente de ontem na A25 continuam a inspirar cuidados nos hospitais do país. O choque provocou ferimentos graves em 24 pessoas. Segundo informações desta manhã, alguns já tiveram alta hospitalar, mas algumas crianças ainda inspiram cuidados.

No Hospital Pediátrico de Coimbra estão três crianças internadas, uma delas no Serviço de Cuidados Intensivos, embora livre de perigo. O ferido mais grave é uma criança de quatro anos, que apresenta um traumatismo facial, mas outra criança, de três anos, está internada no serviço Cirurgia e não corre risco de vida. A terceira criança, que chegou durante a noite pelos seus próprios meios, depois de uma passagem pelo hospital de Viseu, encontra-se em avaliação no serviço de Urgência. Neste hospital permanecem ainda seis doentes, dos sete que aqui deram entrada.

No hospital de Viseu continuam internadas duas pessoas - uma criança e um adulto - das 27 pessoas que deram entrada naquela unidade hospitalar. Em Águeda quatro dos feridos já tiveram alta e outro foi transferido para o Hospital de São João do Porto.

Em Lisboa, no hospital de Santa Maria, permanece uma mulher com queimaduras em 25% do corpo.

A A25 junto a Talhadas, Aveiro, ficou ontem transformada, por dois choques em cadeia, num severo cenário de destruição com o ferro retorcido de dezenas de automóveis. Os acidentes, em ambos os sentidos, fizeram seis mortos e 72 feridos, 23 dos quais graves. Passavam poucos minutos das 15h00 quando se verificaram os primeiros choques que acabaram por envolver 56 viaturas no total, cerca de 30 no sentido Aveiro-Viseu e mais de 20 no sentido Viseu-Aveiro. "Estamos num cenário de catástrofe, num acidente muito difícil", disse o comandante da Protecção Civil local, António Machado. "De repetente o nevoeiro abateu-se sobre a estrada e não conseguia ver nada. Abrandei porque me pareceu ver fogo e ouvia à minha frente muitos carros a baterem uns nos outros e a desfazerem-se", relatou ao i João Santos, de 55 anos, que vinha de Oliveira de Azeméis com a mulher.
Maria de Lurdes Paiva, uma das vítimas do acidente, que vinha de Oliveira de Azeméis e ia para Viseu, afirmou que o grave acidente se deu devido a um "nevoeiro muito cerrado". A vítima, que seguia no seu carro com o marido, comparou o local a um "cenário de guerra", com "muitos rebentamentos" e "carros a arder". Maria de Lurdes conta ainda que "aquilo foi um fenómeno esquisito e, de repente, o nevoeiro ficou tão cerrado que não se via nada e só vi muitos carros a bater".
Os dois eram os poucos sobreviventes que ainda estavam em condições de saúde para observarem o desenrolar da operação de socorro, que contou com 164 bombeiros, 21 elementos do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e 54 viaturas de socorro. O INEM accionou três helicópteros, que contudo tiveram de ficar numa base próxima de apoio aos meios aéreos de combate a incêndios florestais devido à densidade do nevoeiro. Segundo soube o i, todos os hospitais da zona Norte e de Lisboa, com cuidados intensivos para queimados, foram colocadas em alerta.
Entre os seis mortos, conta-se uma criança de cerca de 10 anos, que viajava com uma mulher. A criança terá tido morte imediata. De acordo com fonte da GNR, o automóvel em que seguia era movido a GPL, o que, logo no local, levantou fortes suspeitas de ter sido o foco de incêndio. A GNR remete as causas para a investigação.
Mais de uma dezena de viaturas, incluindo camiões, arderam logo a seguir aos violentos embates. O Hospital de Aveiro foi a unidade que recebeu mais feridos.
Entre o ferro retorcido, um casal de espanhóis protegia os dois filhos menores. O homem estava incrédulo perante o cenário, questionado pelos vários jornalistas preferiu não prestar declarações. Ao que tudo indica, o acidente terá sido provocado pelas difíceis condições atmosféricas.
Durante várias horas o denso nevoeiro não deixava vislumbrar nada na A25 e a chuva caia torrencialmente. "O acidente terá sido consequência das condições climáticas", confirmou o Major Nelson Couto do Comando Territorial da Guarda. O responsável fez questão de sublinhar que o destacamento de trânsito de Aveiro iniciou de imediato uma investigação para averiguar as causas do acidente.
Na outra direcção, um acidente ocorreu minutos a seguir, mas a GNR diz que as situações não estão relacionadas. Nesse sentido, morreram duas pessoas, uma delas uma mulher, atropelada logo depois de ter saído do automóvel.

Seguradoras deverão indemnizar proprietários dos veículos antes de apurar responsabilidades.

Com Nuno Sobrosa Martins

Exclusivo i/Semanário Grande Porto
 

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50 carros colidem na A25

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Data: 24/08/10 Duração: 00:02:34
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Imagens impressionantes do acidente com 50 carros em cadeia, que provocou 6 mortos e 72 ferid
Imagens impressionantes do acidente com 50 carros em cadeia, que provocou 6 mortos e 72 feridos, a 23 Agosto 2010.
 

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Dia trágico na A25: seis mortos e 89 feridos

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Fotografia © Ricardo Estudante-Global Imagens
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Foi um cenário de caos e terror que se abateu ontem à tarde na A25, em Sever do Vouga. O intenso nevoeiro e a chuva persistente terão estado na origem de dois choques em cadeia, quase em simultâneo mas em sentidos inversos, que causaram seis mortos (duas eram crianças) e 89 feridos, 13 deles graves.

No total foram 59 viaturas envolvidas, com 12 delas a arderem. Duas vítimas - pai e filho menor - morreram carbonizadas no interior de um automóvel.

Os fogos ocorreram apenas no primeiro choque, em direcção a Viseu. A tragédia obrigou a uma invulgar operação de socorro com a Protecção Civil a mobilizar um grande número de meios, com perto de 200 elementos.

O ministro Rui Pereira já esteve no local. A A25 ainda estava encerrada ontem à noite. Este foi um dos mais graves e trágicos acidentes rodoviários ocorridos em Portugal.
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Horror na A25: Seguradoras devem activar indemnização imediata

As seguradoras envolvidas no acidente de segunda-feira na A25 deverão accionar um protocolo para choques em cadeia que prevê a indemnização imediata dos proprietários dos veículos antes do apuramento de responsabilidades, disse à Lusa a Associação Portuguesa de Seguradores.




Na tarde de segunda-feira, registaram-se dois graves choques em cadeia na A25 que envolveram mais de meia centenas de veículos, dos quais resultaram cinco mortos e 72 feridos.

"Ao abrigo deste protocolo as seguradoras abdicam do apuramento da responsabilidade e regularizam os danos - materiais ou corporais - directamente com os seus segurados", explicou Miguel Guimarães, diretor-geral adjunto da Associação Portuguesa de Seguradores, acrescentando que as seguradoras deverão reunir-se nos próximos dias para decidir a decisão a tomar.

Num acidente de trânsito sem estas características, as seguradoras fazem a peritagem do sinistro para avaliar de quem é a culpa e depois de apuradas as responsabilidades, a seguradora do veículo culpado assume as despesas pelos danos causados no outro automóvel.

Caso o protocolo seja accionado para o choque em cadeia de segunda-feira, cada seguradora "assume os danos ocorridos nos veículos da sua própria companhia" ainda antes de concluído o processo de peritagem do acidente, o que torna o "processo de indemnização muito célere", acrescentou o responsável.

Só numa segunda fase, as seguradoras procedem ao apuramento de responsabilidades e definem a partilha de despesas entre si.

Em 2000, um choque na A1 que envolveu 223 veículos levou à criação de um protocolo específico para acidentes em cadeia, entretanto assinado por mais de 30 seguradoras que atuam em Portugal.

Desde então, este protocolo já foi accionado por quatro vezes: em Dezembro de 2003 num acidente na A1 que envolveu 23 veículos; em 2004 num choque na A23 entre 71 automóveis; em Outubro de 2005 num sinistro da A1 de 25 veículos e em Novembro do mesmo ano num acidente de 70 veículos.

correio da manhã
 

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Tragédia na A25: Familiares no IML de Aveiro para identificar vítimas

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Os familiares das vítimas mortais registadas ontem no acidente da A25 – os números ainda não estão confirmados, mas a direcção do hospital garante serem apenas cinco e não seis, conforme ontem erradamente Rui Pereira, ministro da Administração Interna, afirmou – estão no Instituto de Medicina legal para identificar os cadáveres.




Continuam ainda por identificar duas vítimas - pai e filho - que terão morrido carbonizados no acidente. A mãe terá ainda conseguido salvar uma das crianças, depois de ela própria ser envolvida pelas chamas. Está ainda inconsciente no Hospital de Santa Maria, em Lisboa.

Já estão identificadas três vítimas. Uma mulher de 61 anos, residente no Brasil, mas natural de Gouveia; uma jovem de 21 anos que morava em Leiria e que viajava com o namorado; e um menino de 8 anos que residia com o pai e um irmão mais novo em Viseu. Nesse caso, o menor foi a única vítima mortal no interior do carro, onde seguiam os restantes familiares directos.

Quanto à alegada sexta vítima - que teria morrido a caminho do Hospital de Viseu - a informação continua por confirmar.

Desde a madrugada desta terça-feira que o trânsito foi restabelecido na A25, mas mantém-se condicionado.
correio da manhã
 

eica

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A25: seguros dos dois acidentes ascendem aos 5 milhões

Acidentes em cadeia de segunda-feira estão a ser investigados mas os seguros vão avançar. Especialistas estimam custos

Os custos com os dois acidentes em cadeia na A25 e que envolveram 59 viaturas e provocaram a morte de cinco pessoas ultrapassam já os cinco milhões de euros.

O apuramento das causas dos sinistros está a cargo do Núcleo de Investigação de Acidentes de Viação (NIAV) da GNR. O Ministério Público abriu uma investigação criminal e as seguradoras já anunciaram que vão activar um protocolo para acidentes em cadeia para acelerar o pagamento das indemnizações.

A estimativa dos custos foi feita ao DN por Miguel Fidalgo, corretor de seguros, e teve por base "os valores habituais pagos em acidentes de viação". Entre as despesas a pagar, incluem-se custos hospitalares e indemnizações às famílias das vítimas mortais, indemnizações por perdas e reparações de veículos e a reparação do pavimento, que ontem começou a ser feita pelos técnicos da concessionária da auto-estrada. No caso da perda total do veículo, as seguradoras indemnizam "com base no valor comercial do veículo ou, no caso de ter danos próprios, no montante contratado".

Às 59 viaturas foi atribuído um valor médio de 15 mil euros, enquanto para as vítimas, a grande maioria já com alta, "foi atribuída uma indemnização de mil euros". O cálculo para as vítimas mortais "varia em função dos seus proventos - declarados fiscalmente" e teve em conta "o valor máximo atribuível, que é de 750 mil euros".

Os custos hospitalares estão estimados em "400 euros diários para o internamento e 150 euros para atendimento na urgência", revelou fonte do Hospital de Viseu, para onde foram transportados 27 feridos do acidente. Foram ainda calculadas "indemnizações de dez mil euros aos onze feridos graves ainda internados, o que atinge um valor que ultrapassa os 5,5 milhões de euros€", conclui o especialista.

A este valor "há que juntar os danos na auto-estrada: piso novo, sinalética, separadores, muros e vedações que fonte da concessionária estima que ascendam a "meio milhão de euros".

Tudo somado atinge os cinco milhões de euros,€ mas as seguradoras "podem assumir encargos, máximos, de 182 milhões", revela outro mediador. O "seguro obrigatório garante as indemnizações devidas por danos pessoais e ou materiais causados a terceiros, bem como às pessoas transportadas, com excepção do condutor do veículo", diz Nuno Pimenta. O seguro garante um valor máximo de "2,5 milhões para danos corporais e 750 mil euros para danos materiais".

Os valores foram actualizados em Dezembro na sequência da transposição, para o direito português, do Diploma da Quinta Directiva sobre o Seguro Automóvel. Valores a partir dos quais são calculadas as indemnizações, em caso de morte ou danos físicos permanentes, "e tendo por base a idade, os rendimentos, número de filhos e importância para o sustento da família", adianta. Cada um dos veículos envolvidos no acidente tem um capital seguro mínimo, com o qual "e até esse montante, as companhias são obrigadas a pagar", diz Nuno Pimenta.

Ao accionarem o protocolo para pagamentos em casos de acidentes em cadeia (ver caixa) as seguradoras irão propor os valores que englobam os decorrentes da ausência, forçada do trabalho, mas não cobrem os danos sofridos pelo condutor do veículo. No caso de alguma das viaturas não ter seguro, os danos são assumidos pelo Fundo de Garantia Automóvel.

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“Imagens que não me vão sair da memória”, diz responsável do INEM

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Acidentes na A25 fizeram cinco mortos e mais de 70 feridos, alguns em estado grave.

24-08-2010
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No rescaldo do grave acidente de ontem na A25, a Renascença falou com Sofia Madeira, a médica de 38 anos que coordenou as operações do INEM.

Sofia Madeira dá formação precisamente na gestão de situações de excepção, mas cenários como o de ontem em Talhadas só tinha visto em simulacros.

Coordenadora do INEM diz que cenário da A25 foi o pior onde já esteve

“Já estive envolvida em situações de excepção, mas não desta dimensão. Estava preparada para o cenário dantesco que foi o pior que já vi e já ando nisto há mais de 10 anos. Houve ocasiões que tive vontade de chorar. Na zona dos 10 carros ardidos o metal dos carros que se fundiu com o alcatrão e as vítimas são imagens que não me vão sair da memória. É impossível”.

As emoções ficaram guardadas para o momento do regresso a casa e, à família, prefere falar do consolo de se terminar um dia de trabalho sem paralelo, com a sensação de que fez o melhor possível.

Sofia Madeira estava ontem a trabalhar porque, para substituir um colega, tinha adiado as férias por um dia. Hoje fala com a Renascença na estrada a caminho do Algarve. A memória está ainda demasiado fresca.

Antigo dirigente da Protecção Civil elogia comandante distrital de Aveiro

A actuação do sistema de Protecção Civil tem sido bastante elogiada, não só pelos responsáveis políticos como também pelos técnicos da área. O destaque é dado à rapidez, mas sobretudo à coordenação que se viu no terreno.

Manuel Veloso, antigo dirigente da Protecção Civil, é um dos que pensa que a operação de ontem na A25 foi um sucesso, embora destaque que a chave foi o comandante distrital de Aveiro António Machado. Foi a sua voz de comando e preparação que permitiu aqueles resultados, disse.

Manuel Veloso diz à Renascença que tem dúvidas de que tudo corresse tão bem noutros distritos, onde não vê pessoas tão capazes. É uma questão de preparação dos comandantes de que o sistema é actualmente deficitário, diz este antigo dirigente da Protecção Civil.

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A25: Dois dos nove feridos internados tiveram alta

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No entanto, até ao momento, o Instituto Nacional de Medicina Legal comunicou ter recebido apenas cinco vítimas mortais.


25-08-2010 08:17
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Dois dos feridos dos acidentes A25 tiveram alta. Permanecem ainda internados sete pessoas. Os choques em cadeia, que aconteceram na segunda-feira fizeram Os dois acidentes fizeram seis mortos e 66 feridos, 25 com gravidade.

Segundo informação apurada à instantes junto do Hospital de São Teotónio, em Viseu, dois dos três doentes que estavam nesta unidade já tiveram alta. Permanece internada apenas uma mulher, no serviço de cirurgia.

Nos Hospitais da Universidade de Coimbra continuam cinco doentes, um deles é uma criança, que está no Pediátrico do Centro Hospitalar, na Unidade de Cuidados Intensivos.

No Hospital de Santa Maria, em Lisboa, mantém-se uma mulher com prognóstico reservado, na Unidade de Queimados.

Segundo o balanço final da GNR, morreram seis pessoas nestes dois acidentes. No entanto, até ao momento, o Instituto Nacional de Medicina Legal comunicou ter recebido apenas cinco vítimas mortais.

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