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Cancro da Mama

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O cancro da mama é o cancro mais comum nas mulheres americanas, sendo responsável por 27% dos casos de cancro das mulheres, e a sua incidência está a crescer gradualmente. A incidência nas mulheres de raça branca é um pouco maior do que nas mulheres de raça negra. Nas partes do mundo onde a incidência de cancro da mama é alta, como nos EUA, Canadá, Europa Ocidental e Austrália, o risco maior verifica-se aos 65 anos.

A taxa de mortalidade para o cancro da mama mantém-se praticamente ao mesmo nível que em I 930. Embora o cancro do pulmão seja actualmente responsável por um maior número de mortes entre as mulheres do que o cancro da mama (sendo fatal em 87% dos casos), este último é mais comum. No Japão, o cancro da mama é menos frequente do que nos EUA. A sua detecção precoce, por meio de mamografias. deverá melhorar a taxa de sobrevivência.

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Causas e Prevenção

O aumento da idade é um factor de risco. Poucos casos de cancro da ma­ma se verificam antes dos 30 anos, ocorrendo a maioria depois dos 50. Antecedentes familiares deste tipo de cancro constituem um factor de risco, embora apenas cerca de 25% das mulheres que o contraem tenham antecedentes familiares da doença. Uma mulher que nunca foi mãe corre risco maior, bem como a que tenha tido o seu primeiro filho depois dos 30 anos. É igualmente significativo o intervalo entre o início da menstruação e a primeira gravidez completa. Uma mulher cuja primeira menstruação tenha surgido muito cedo e cuja primeira gravidez completa se tenha verificado, por exemplo, após os 20 pode incorrer num risco superior. Além disso, considera-se ainda que correm risco agravado as mulheres que foram submetidas a radioterapia ainda jovens, bem como as que tiveram uma menopausa tardia.

Há estudos que provam que os contraceptivos orais aumentam ligeiramente o risco de cancro da mama, enquanto outros têm demonstrado que não existe qualquer ligação entre ambos. A maternidade no início da idade adulta parece constituir um factor de protecção. As mulheres cuja primeira gravidez ocorre mais tarde ou que não chegam a ter filhos parece correrem um risco ligeiramente superior.

Reprodução

A incidência de cancro da mama aumenta com a duração do período de vida fértil da mulher. As mulheres que tiveram uma menstruação precoce e uma menopausa tardia correm um risco acrescido.

As mulheres que tiveram cedo o seu primeiro filho correm um menor risco de can­cro da mama, endométrio e ovário em relação às que tiveram o primeiro filho mais tarde ou nem chegaram a tê-lo. Uma gravidez que termina em aborto não parece ter o mesmo efeito protector no cancro da mama como a que chegue a bom termo. Pensa-se que o efeito benéfico da gravidez se deve à estimulação dos seios para formar leite após uma gravidez completa.


Sintomas do Cancro

Ninguém se lembraria de afirmar que o cancro é sempre evitável. Po­dem, no entanto, reduzir-se os riscos. O cancro aparece em uma pessoa em cada quatro. Por esta razão, é importante que todos nós sejamos conhecedores dos mais precoces sinais da doença, de modo a levar a determinar e iniciar o tratamento antes que haja danos extensos ou antes de o cancro ter progredido até uma fase tal que se tenha tomado inoperável ou não tratável.


Os sete sinais principais de aviso do cancro

Uma vez que ninguém melhor que nós próprios conhece o nosso corpo, somos nós que nos encontramos na melhor posição de detectar quaisquer alterações anormais. É este o motivo por que o auto-exame constitui um meio impor­tante de detecção do cancro. Muitos cancros da mama são descobertos pelos próprios doentes, e não pelos médicos.

1. Inflamação que não passa
2. Tosse ou rouquidão persistente
3. Má digestão ou dificuldade ou dores ao engolir
4. Espessamento ou protuberância no seio ou noutra localização
5. Alteração visível em sinal ou verruga
6. Alteração nos hábitos intestinais ou urinários
7. Hemorragia ou descarga não usual

Quando um cancro se desenvolve, começa no organismo uma mudança contínua. To­dos nós deveríamos ter consciência das manifestações de tal mudança. Esta secção alerta-nos para os sintomas de aviso e indi­ca e descreve os métodos a que se pode re­correr para um auto-exame, de modo a au­mentar as hipóteses de uma detecção do cancro precoce.


Quais os sintomas do cancro?


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Muitos cancros assinalam a sua presença numa fase precoce, quando a cura completa é ainda possível. Todavia, nem sempre é fá­cil reconhecer os primeiros sintomas de um cancro, pois por vezes são vagos. Por exem­plo, sentir-se mal com o tempo que faz ou sentir-se uma febre ligeira durante um dia é coisa que não deverá alarmar ninguém, no entanto devem levar-se a sério tais sintomas, caso persistam.

Para realizar um auto-exame ao seio, deverá palpar o mesmo em busca de algum caroço ou zona mais dura/áspera. Se ao analisar sentir um caroço deverá consultar o seu médico imediatamente, qualquer caroço no seio deverá ser observado por um médico, para assim eliminar a hipótese de cancro, mesmo que sejam mais prováveis outras causas não malignas, como um tumor benigno ou um quisto.

Depois de lhe examinar os seios, o médico, caso se convença que há causa para cuidado, mandá-la-á fazer uma mamografia e uma biopsia.



Auto-exame do seio

A Sociedade Americana do Cancro aconselha que todas as mulheres acima dos vinte anos realizem mensalmente auto-exames aos seios. A melhor ocasião é o fim do período menstrual, quando os seios nem estão inchados nem muito sensíveis. Depois da menopausa, qualquer data fácil de lembrar serve, como, por exemplo, o primeiro dia de cada mês. Use sempre a mesma técnica para examinar os seios, e examine ambos os seios da mesma forma, de modo que qualquer modificação se torne imediatamente notada. Se descobrir um caroço, consulte imediatamente o médico, embora cerca de quatro em cinco casos sejam benignos.

O que procurar?

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Mamografia





A mamografia, ou radiografia da mama, consegue detectar o cancro da mama antes de se sentir qualquer caroço à palpação. No procedimento que aqui se apresenta, coloca-se um seio de cada vez sobre uma chapa fotográfica para raio X e utiliza-se uma cobertura plástica para achatar o seio suavemente contra a placa. Tiram-se normalmente duas ou três chapas, de ângulos diferentes.


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Seio normal

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Este mamograma apresenta um seio normal. As áreas mais densas, brancas, são os canais galactóforos.


Tumor do seio

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A área branca densa no fundo deste mamograma indica um tumor. Torna-se necessária uma biopsia a fim de determinar se é canceroso.


Questão em relação à mamografia
Pergunta: Uma amiga minha fez uma mamografia que não apresentava sinais de cancro. Todavia, dois anos depois, o médico diagnosticou-lhe um cancro da mama. A mamografia é realmente digna de confiança?

Resposta: A mamografia não prevê o desenvolvimento do cancro, mas detecta com segurança um tumor no seio, desde que tenha atingido um determinado volume, e, frequentemente, antes que possa ser sentido por palpação. Um tumor que cresça rapidamente torna-se assinalável entre duas mamografias.

A descoberta de tumores depende em parte da frequência dos exames.


Processos cirúrgicos

Apresentam-se seguidamente quatro operações para remoção do cancro da mama, mas há diversas variações. A operação aconselhada depende do tamanho e da extensão do tumor, bem como do seu aspecto, quando visto ao microscópio. Para tumores até determinada fase, uma operação de grande amplitude não dá maiores hipóteses de sobrevivência do que uma operação mais conservadora. Na actualidade, recomendam-se mais frequentemente procedimentos do tipo da excisão de tumores, acompanhada de radiação.
A doente e o médico devem discutir a reconstrução do seio antes de chegarem a uma decisão sobre o género de operação a fazer.


Excisão de um tumor

Nesta operação, somente se remove o tumor e uma pequena porção de tecido circundante, bem como alguns gânglios linfáticos na axila do lado afectado. Segue-se à excisão a radioterapia e, muitas vezes, a quimioterapia.
1. Faz-se uma pequena incisão sobre o tumor.
2. Remove-se o tumor e uma pequena porção de tecido adjacente e sutura-se a incisão.
3. A cicatriz mal se nota e fica uma pequena depressão no seio.


Mastectomia parcial

Neste caso, remove-se uma parte do tecido do seio que contém o tumor. Tal como no caso anterior, extraem-se alguns gânglios linfáticos da axila, ao que se seguirão, provavelmente, algumas sessões da radioterapia.
1. Fazem-se as incisões necessárias à remoção do tecido do seio e, bem assim, dos gânglios linfáticos da axila.
2. Remove-se o tumor e uma porção de pele e tecido adjacente. Sutura-se a incisão.
3. A cicatriz resultante é bem visível, o seio fica por norma mais pequeno do que anteriormente e com uma depressão.


Mastectomia subcutânea

Nesta operação, remove-se todo o tecido interno do seio, mas deixa-se o mamilo e tanta pele quanto possível. Insere-se então um implante de silicone. Examinam-se minuciosamente os gânglios linfáticos das axilas, podendo extrair-se alguns deles para biopsia. Em alternativa, remove-se também pele e mamilo - o que se designa por mas tecto mia simples. O seio será reconstruído mais tarde.
1. Faz-se a incisão amiúde sob o seio.
2. Remove-se o tumor e todo ou quase todo o tecido do seio.
3. Insere-se no interior do seio um implante de silicone, tendo em vista restaurar a aparência. 4. Sutura-se a incisão. A cicatriz resultante situa-se comummente sob o seio.


Mastectomia radical modificada

Remove-se todo o seio e todos os gânglios linfáticos da axila num único bloco de tecido, se possível, deixando-se ficar os músculos do peito no seu lugar. O seio pode reconstruir-se mais tarde. Raras vezes se removem os músculos do peito.

1. Faz-se uma grande incisão elíptica, que acompanha todo o seio e se estende até à axila. Corta-se todo o tecido do seio até aos músculos do peito, em conjunto com os gânglios linfáticos axilares. Sutura-se então a incisão.
2. Fica uma grande cicatriz através do peito.
3. Pode fazer-se a reconstrução mais tarde, recorrendo a uma porção de pele e gordura subjacente de uma localização próxima do peito, e procedendo à encorporação de um implante de silicone, com reconstrução do mamilo.


Fonte: cancrodamama
 
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