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Crise pôs no desemprego 310 portugueses por dia

Matapitosboss

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Set 24, 2006
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A crise financeira e económica chegou ao mercado de trabalho nacional em Maio de 2008. Desde então, pôs no desemprego uma média de 310 portugueses por dia. Um balanço pesado mas, ainda assim, mais leve do aquele que se faz em Espanha, na Irlanda ou na Grécia.
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No caso português, quer a taxa de desemprego quer o ritmo a que esta se degradou desde 2008 são significativamente menores quando se comparam com os quatro países da periferia do euro que mais têm sido acossados pelos mercados financeiros.

Neste lapso de tempo, a taxa em Portugal passou de 7,7% da população activa, afectando 427 mil indivíduos, para 10,8% (Junho de 2010), o que representa um agravamento de 3,1 pontos percentuais e um alargamento para 596 mil, do universo dos que procuram e não encontram trabalho. Contas feitas, no espaço de ano e meio o número de desempregados aumentou em 169 mil, o que dá uma média de 310 novos desempregados por dia.

Já em Espanha e na Irlanda, a degradação do mercado de trabalho foi mais rápida e profunda. E entre o final de 2008 e Junho de 2010, a taxa de desemprego espanhola disparou 8,7 pontos para os 20% e a irlandesa galgou sete pontos para 13,3%. Estender a comparação à Grécia é mais difícil porque desde Março que o Eurostat não divulga dados sobre a evolução do desemprego no país. Mas já em Março (último mês para o qual há dados “europeus” disponíveis), a taxa de desemprego grega ia nos 11%, que compara com 7,7% no final de 2008.

Depois de ter atingido o recorde histórico de 10,9% em Maio, a taxa de desemprego em Portugal recuou uma décima em Junho, na que foi a primeira descida após sete meses de escalada inédita.

Amanhã, o Eurostat divulga os dados relativos a Julho, permitindo que se possam tirar conclusões mais definitivas sobre se o desemprego estará estabilizar ou a mesmo a engrenar num movimento de retracção ou se, pelo contrário, promete quebrar novos recordes.



Fonte: Jornal de Negócios
 
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