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Jerónimo Martins e BCP levam bolsa nacional para o verde

Matapitosboss

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Set 24, 2006
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A bolsa nacional conseguiu fechar a sessão a valorizar, a beneficiar dos ganhos da Jerónimo Martins e do BCP, num dia de perdas na maioria das congéneres europeias.

O PSI-20 fechou a sessão a subir 0,31% para 7388,98 pontos, com 15 acções em alta, quatro em queda e uma inalterada. Os principais congéneres europeus fecharam em queda, a reflectir os receios de um abrandamento da recuperação da economia norte-americana.

Por Lisboa, a acção que mais impulsionou o índice foi a Jerónimo Martins, ao avançar 0,94% para 8,666 euros, ainda a recuperar da queda de 2,5% acumulada durante a semana passada.

Na banca o destaque foi o BCP ao valorizar 0,81% para 0,625 euros. Já o BES caiu 0,43% para 3,44 euros e o BPI fechou estável nos 1,618 euros.

A Mota-Engil, que revela amanhã os seus resultados do primeiro semestre do ano, subiu hoje 1,87% para 2,18 euros.

A beneficiar da apresentação dos resultados do primeiro semestre esteve hoje a Inapa. Depois de esta manhã ter revelado um aumento de quatro vezes dos seus resultados. Um crescimento, ainda assim, inferior ao estimado pelo BPI, que refere que os números divulgados esta manhã têm um impacto "neutral a negativo". Ainda assim, os investidores demonstraram algum entusiasmo com os números apresentados levando a Inapa a subir 3,26% para 0,475 euros.

Na sexta-feira, já depois do fecho da sessão, a Semapa também revelou os resultados do primeiro semestre, tendo apresentado um aumento de 68,4% dos lucros. As acções da empresa fecharam a sessão de hoje a cair 0,31% para 7,975 euros.

A travar a subida da bolsa esteve a EDP Renováveis ao perder 0,47% para 4,449 euros, uma tendência seguida pela EDP que recuou 0,08% para 2,428 euros. Ainda no sector da energia, a REN subiu 0,41% para 2,68 euros, enquanto a Galp Energia avançou 0,32% para 12,69 euros.

Em destaque estiveram ainda as acções da Brisa, ao apreciarem 1,31% para 4,964 euros, depois de a Bloomberg ter reportado que a concessionária deixou de integrar a lista do Bank of America das "menos preferidas" para o sector.


Fonte: Jornal de Negócios
 
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