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Mãe quer povo na rua a exigir justiça para Joana

eica

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Namorado suspeito de matar e atirar corpo a barragem julgado em Viseu

Cartazes, mensagens de telemóvel e na Internet apelam à presença da população, depois de amanhã, em Viseu, no julgamento do suspeito de ter espancado até à morte a namorada, de 20 anos, e de ter atirado o seu corpo à barragem de Fagilde. Mãe exige justiça.

A autoria das mensagens é atribuída a Paula Fulgêncio - mãe de Joana, a jovem assassinada - que mantém apelo semelhante na sua página da rede social Facebook, na Internet. "Não permitam que este criminoso fique impune. Ajudem-nos a mantê-lo longe da sociedade. Pela Joana e por todas as jovens, gritem, exijam justiça! Façam ouvir a voz do povo!"

A mulher lembra que a filha tinha apenas 20 anos quando, a 17 de Novembro do ano passado, na barragem de Fagilde, "foi brutalmente espancada, até à morte, por aquele que dizia amá-la".

Um dos cartazes, com o apelo à participação popular no julgamento, foi colocado, pela mãe da jovem, à porta da pastelaria onde a estudante de Comunicação Social trabalhou durante três anos, na Avenida Alberto Sampaio.

"Pediu-nos autorização, e não vimos motivo para dizer que não. A Joana trabalhou connosco. Era uma boa menina. Lamentamos profundamente o que lhe aconteceu", explica Anabela Matias, proprietária do estabelecimento, que não quer comentar o conteúdo do cartaz.

Um casal de Viseu, Maria Luísa e Horácio Matoso, a residir no Algarve, soube do caso que tirou a vida a "uma menina tão nova e tão linda" pelos jornais.
Ontem, ao ler o apelo na Alberto Sampaio, não conteve a sua indignação.
"Gente como esta (referindo-se ao alegado homicida) precisa de ser retirada da sociedade, senão o que fez a esta jovem faz a outras", desabafou Maria Luísa.

Namorado inventou seques
tro

O suspeito da morte de Joana Fulgêncio tinha, à data dos factos 22 anos, e namorava há cinco com a jovem. Além da relação amorosa, eram colegas no Instituto Politécnico de Viseu - ela estudava Comunicação Social e ele Engenharia do Ambiente.

David S. é acusado dos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. No dia 18 de Novembro de 2009, depois de, na véspera, ter simulado o seu próprio sequestro e o da namorada, na sequência de "carjacking", confessou à Polícia Judiciária ter matado a jovem e atirado o seu carro pela ravina, junto à barragem de Fagilde, em Mangualde.

Joana foi encontrada junto ao carro com um saco plástico na cabeça esmagada por uma marreta. A acusação do Ministério Público considera que o alegado homicida agiu com "sangue frio" e de uma forma "premeditada".

JN
 

eica

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Jovem suspeito de matar namorada começa a ser julgado no Tribunal de Viseu

O julgamento do jovem acusado de matar a namorada (Joana Fulgêncio, 20 anos) e a atirar por uma ravina da Barragem de Fagilde inicia-se hoje, estando a mãe da vítima a apelar à presença da população no Tribunal de Viseu. O suspeito, de 22 anos, era aluno do curso de Engenharia do Ambiente e Joana do curso de Comunicação Social, ambos no Instituto Politécnico de VO suspeito acabou por confessar à PJ que matou a jovem com quem namorava há cinco anos e atirou o carro pela ravina.

No entanto, inicialmente disse que tinham sido alvo de "carjacking" em Viseu, um relato que foi logo considerado suspeito.

Isto porque o carro (um Peugeot 309) não se enquadrava no que é típico, nem a versão dele de terem sido separados e ido um em cada carro (ela naquele onde foi encontrada morta com um saco plástico na cabeça e ele no dos dois hipotéticos assaltantes), como explicou na altura à Lusa fonte da PJ.

Também levantou suspeitas o facto de o rapaz ter sido encontrado junto a um bar próximo da barragem, onde disse ter sido abandonado pelos sequestradores.

Em cartazes que a agência Lusa encontrou nalguns pontos da cidade de Viseu e também na sua página do Facebook, Paula Fulgêncio, mãe de Joana Fulgêncio, pede: "Não consintam que este criminoso fique impune. Ajudem-nos a mantê-lo longe da sociedade. Pela Joana e por todas as jovens gritem! Exijam justiça! Façam ouvir a voz do povo".

No Facebook remata com a frase "Contamos com a sua presença no julgamento", que nos cartazes é substituída por "Contamos com o vosso apoio".

Recorda que a sua filha "tinha apenas 20 anos" quando, a 17 de novembro, na Barragem de Fagilde, "foi brutalmente espancada até à morte, por aquele que dizia 'amá-la'".

Na Avenida Alberto Sampaio, no centro da cidade de Viseu, foi colocado um cartaz com a fotografia de Joana, escrito manualmente, no passeio frente a uma pastelaria onde a jovem trabalhou.

"Foi a mãe que pediu para colocar o cartaz e nós aceitámos, porque a Joana foi nossa colega durante três anos", contou à Lusa Helena Pais, funcionária da pastelaria, acrescentando que se trata de "uma pequena ajuda para que as pessoas se lembrem de lá ir (ao tribunal)".

SIC Onlin
 
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