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Recursos podem arrastar processo por muito mais tempo
Não tão longo como o julgamento de quase seis anos, mas não tão curto quanto desejável: é assim que o ex-bastonário dos advogados Rogério Alves vê o caminho de recursos que se deverá seguir à decisão do processo Casa Pia.
Contactado pela Agência Lusa, Rogério Alves afirmou que é «improvável que a decisão [decorrente da leitura do acórdão marcada para esta sexta-feira] seja um ponto final» no processo.
«Só seria se a sentença agradasse ao Ministério Público, aos assistentes e aos arguidos todos, levando a que não recorressem», afirmou, salientando que, no seu entender, esta é apenas uma «possibilidade académica».
Quanto ao tempo que poderá demorar o caminho dos recursos - «longo, não tão longo quanto o já percorrido, mas não tão curto quanto seria desejável» -, Rogério Alves prefere ser cauteloso, indicando que é «extremamente arriscado qualquer prognóstico».
«Dependerá do número de recursos e da sua extensão, é muitíssimo difícil projectá-lo com qualquer rigor», reforçou.
No entanto, «pelo menos» os recursos deverão demorar «entre seis meses a um ano» a serem analisados pelo Tribunal da Relação e «vamos ver se no final se resolverão assim», ressalvou.
«O mais provável é que haja recursos. De acordo com o teor do acórdão pode haver de todas as partes ou só de algumas, por aspectos distintos», vaticinou Rogério Alves.
O ex-bastonário da Ordem dos Advogados considerou que, com uma «visão distante e fria» do processo, os recursos são «a possibilidade mais consistente».
O início da leitura do acórdão do processo de abusos sexuais na Casa Pia está marcado para as 9h30 no Campus da Justiça, em Lisboa.
TVI24
Não tão longo como o julgamento de quase seis anos, mas não tão curto quanto desejável: é assim que o ex-bastonário dos advogados Rogério Alves vê o caminho de recursos que se deverá seguir à decisão do processo Casa Pia.
Contactado pela Agência Lusa, Rogério Alves afirmou que é «improvável que a decisão [decorrente da leitura do acórdão marcada para esta sexta-feira] seja um ponto final» no processo.
«Só seria se a sentença agradasse ao Ministério Público, aos assistentes e aos arguidos todos, levando a que não recorressem», afirmou, salientando que, no seu entender, esta é apenas uma «possibilidade académica».
Quanto ao tempo que poderá demorar o caminho dos recursos - «longo, não tão longo quanto o já percorrido, mas não tão curto quanto seria desejável» -, Rogério Alves prefere ser cauteloso, indicando que é «extremamente arriscado qualquer prognóstico».
«Dependerá do número de recursos e da sua extensão, é muitíssimo difícil projectá-lo com qualquer rigor», reforçou.
No entanto, «pelo menos» os recursos deverão demorar «entre seis meses a um ano» a serem analisados pelo Tribunal da Relação e «vamos ver se no final se resolverão assim», ressalvou.
«O mais provável é que haja recursos. De acordo com o teor do acórdão pode haver de todas as partes ou só de algumas, por aspectos distintos», vaticinou Rogério Alves.
O ex-bastonário da Ordem dos Advogados considerou que, com uma «visão distante e fria» do processo, os recursos são «a possibilidade mais consistente».
O início da leitura do acórdão do processo de abusos sexuais na Casa Pia está marcado para as 9h30 no Campus da Justiça, em Lisboa.
TVI24