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In Memoriam
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Por José Manuel Freitas
Será que o presidente da FPF vai permitir que a Selecção seja dirigida por telemóvel nos próximos seis meses? Será Agostinho Oliveira o novo seleccionador? Avança ou não um novo técnico?
A Selecção Nacional vive uma das mais caricatas situações desde que existe e só comparável a uma qualquer nação terceiro mundista: tem o seu seleccionador suspenso (um mês, mais seis e sabe-se lá que se seguirá pois está andamento novo processo disciplinar na sequência de uma entrevista ao jornal Expresso, em que foi insultada a figura de um dos vice-presidentes da direcção federativa, Amândio de Carvalho), mas que continua a dirigir e a ditar ordens, seja através do agora muito glosado piloto automático ou por telemóvel, como o provam imagens televisivas e múltiplas fotos, ficando a ideia de que suspensão em português não passa, afinal, de figura de retórica.
Observada a realidade actual, que muitos agentes do meio aceitam complacentemente como apenas mais um capítulo de uma peça que será interminável, até porque se prevê que em Oslo seja dada à estampa uma fotocópia do que se tem passado em Braga/Guimarães, há pelo menos duas questões que não podemos deixar de colocar: até quando Gilberto Madail, que por se encontrar doente não esteve no jogo de sexta-feira nem deverá estar em Oslo, vai pactuar com tudo isto? Para mais quando o seleccionador interino afirmou antes do jogo com o Chipre que seria ele a tomar as decisões e aconteceu precisamente o contrário, ou aceitará calma e tranquilamente que o seleccionador continue a determinar por telemóvel até que se cumpram os castigos?
Na presunção de que se encontrará uma resolução pacífica para o conflito FPF/ADoP/Carlos Queiroz, com intervenção ou não do TAS, com maior ou menor indemnização, o que é acontecerá a seguir: Agostinho Oliveira passa a seleccionador ou avança a FPF para a contratação de um novo seleccionador?
É verdade que, excepção aos períodos em que a Selecção Nacional foi liderada por António Oliveira e Luiz Felipe Scolari, a máquina de calcular tem feito parte da indumentária federativa, mas com a turbulência que se vive o jogo com a Noruega é já a primeira final de Portugal e para essa final a equipa depois do que se passou em Guimarães, não pode estar no máximo do ânimo.
ABola