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Portugal - Coentrão é só mais um problema numa equipa desconcentrada e fora de forma

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In Memoriam
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Mar 13, 2007
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Apenas um golo sofreu a selecção portuguesa durante o Mundial da África do Sul. É certo que foi um golo que significou a eliminação do torneio frente à Espanha, mas um golo sofrido em quatro jogos é sinal de força defensiva em qualquer equipa de futebol. Pouco mais de dois meses depois, Portugal sofreu quatro golos (empate 4-4) de uma equipa que está longe de ser da elite do futebol europeu, Chipre (63.º no ranking FIFA), naquele que foi o primeiro jogo de apuramento para o Euro 2012. “Falta de competência numa defesa que é competente”, admitiu no final do jogo o interino Agostinho Oliveira. Os jogadores negam que o caso Queiroz tenha tido algo a ver com o mau resultado, mas não é essa a opinão de Toni, treinador de futebol e antigo internacional português.

“A selecção não está imune ao que está a acontecer ao seleccionador nacional”, diz ao PÚBLICO, identificando várias causas para o resultado inesperado que aconteceu em Guimarães. “O meio-campo é completamente diferente, há jogadores sem ritmo e outros que não jogavam na selecção há muito tempo”, observa Toni, para quem o empate cedido quebrou “a regra de ouro em apuramentos: ganhar os jogos em casa”. Foi a primeira vez que Portugal sofreu quatro golos num jogo oficial em casa e o guarda-redes Eduardo sofreu frente a Chipre tantos golos como os que sofrera em todos os outros jogos que fez na selecção.

Para o jogo da próxima terça-feira em Oslo, frente à Noruega, Agostinho Oliveira tem um problema adicional: não pode contar com Fábio Coentrão, que sofre, segundo informou a Federação Portuguesa de Futebol, de uma “mialgia da região proximal posterior da coxa direita”. O lateral esquerdo do Benfica, que jogou os 90’ em Guimarães, não será substituído na convocatória — apesar de os regulamentos da UEFA o permitirem —, pelo que o seu lugar no “onze” deverá ser ocupado pelo estreante Sílvio, do Sporting de Braga, embora no clube seja utilizado por Domingos Paciência como defesa-direito.

Coentrão foi uma das figuras da selecção portuguesa durante o Mundial e foi, frente a Chipre, o melhor da defesa portuguesa, em que jogadores com a experiência de Miguel, Ricardo Carvalho e Bruno Alves cometeram erros pouco habituais. “A base principal de uma equipa é a sua organização defensiva e, pelo que se viu, tem de ser revista para o jogo com a Noruega. Era quase imbatível no Mundial, mas faltou organização e concentração”, observa o antigo treinador do Benfica.

Para Toni, a ausência de jogadores como Simão Sabrosa, que se despediu recentemente da selecção, retirou-lhe qualidade num período que considera “de transição” e em que “está muita coisa em jogo”. Esta seria a altura ideal, acrescenta Toni, de os jogadores “darem um grito” mas, acima de tudo, protagonizarem uma manifestação de apoio inequívoco a Carlos Queiroz: “Desde o início que os jogadores têm andado a assobiar para o lado.”

Publico/Desporto
 
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