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Dois barcos voltaram-se ao contrário este fim-de-semana nos grandes rios da República Democrática do Congo fazendo 70 mortos e 200 desaparecidos, acidentes frequentes neste país devido à sobrelotação e à falta de segurança das embarcações, informaram as autoridades.
No sábado, um barco que navegava num rio da província do Equador (noroeste) embateu numa pedra e voltou-se, segundo informou hoje uma porta-voz das autoridades da província, Ebale Enqumba.
Setenta dos cerca de 100 passageiros morreram, segundo a porta-voz, que disse que as autoridades estão a investigar por que razão o barco navegava de noite sem luzes.
Hoje, num rio da província de Kasai Ocidental (sul), um outro barco que transportava cerca de 200 pessoas e barris de combustível incendiou-se e virou-se em seguida, segundo testemunho de um sobrevivente. Os passageiros estão desaparecidos, receando-se que estejam mortos.
A confirmarem-se estas mortes, este segundo acidente será o mais grave acidente de barco de 2010 no país e um dos mais graves em toda a África.
Os barcos que atravessam os rios da RD Congo estão maioritariamente em mau estado de conservação e aceitam passageiros em número muito superior ao devido.
Diário Digital / Lusa
No sábado, um barco que navegava num rio da província do Equador (noroeste) embateu numa pedra e voltou-se, segundo informou hoje uma porta-voz das autoridades da província, Ebale Enqumba.
Setenta dos cerca de 100 passageiros morreram, segundo a porta-voz, que disse que as autoridades estão a investigar por que razão o barco navegava de noite sem luzes.
Hoje, num rio da província de Kasai Ocidental (sul), um outro barco que transportava cerca de 200 pessoas e barris de combustível incendiou-se e virou-se em seguida, segundo testemunho de um sobrevivente. Os passageiros estão desaparecidos, receando-se que estejam mortos.
A confirmarem-se estas mortes, este segundo acidente será o mais grave acidente de barco de 2010 no país e um dos mais graves em toda a África.
Os barcos que atravessam os rios da RD Congo estão maioritariamente em mau estado de conservação e aceitam passageiros em número muito superior ao devido.
Diário Digital / Lusa