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FPF invocou justa causa, Queiroz despedido por falar de mais

delfimsilva

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Out 20, 2006
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A direcção da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) invoca justa causa para despedir o seleccionador. Carlos Queiroz é afastado pelas injúrias, na Covilhã, diante de médicos da brigada antidoping, por apontar o dedo ao vice-presidente Amândio de Carvalho, por dar «triste imagem de si mesmo», por ter sido castigado por seis meses pela Autoridade Antidopagem (ADoP). No fundo, por falar de mais.

Dos fundamentos produzidos pela direcção da FPF não consta qualquer motivo desportivo ou problema na relação com os jogadores, como ontem chegou a ser veiculado. Basicamente, Queiroz é posto na rua por falar. Sobretudo, por falar demais, no entender dos responsáveis da FPF.

Ainda Covilhã
As razões do seu despedimento resumem-se a quatro: os insultos ao presidente da Autoridade Antidopagem, Luís Horta, diante dos médicos da brigada antidoping, as inúmeras declarações públicas «pondo em causa a estrutura da FPF», a entrevista ao semanário Expresso na qual «faz acusações negativas acerca de membros da FPF e particularmente ao vice-presidente Amândio de Carvalho», e o castigo de seis meses que lhe foi aplicado. Por tudo isso, entende a FPF poder invocar a justa causa para despedir o seleccionador.

O incidente na Covilhã é apresentado como fundamento para a direcção da FPF mesmo depois de o Conselho de Disciplina da mesma FPF ter ilibado o seleccionador da acusação mais grave.

O mesmo se passa com muitas das alegadas declarações públicas de Carlos Queiroz. No documento de oito páginas A4 onde apresenta as suas razões, a FPF refere uma entrevista de Queiroz ao semanário Sol, de 8 de Julho, como atentatória do bom nome da entidade, quando a 14 de Julho os responsáveis federativos anunciam um voto de confiança no seleccionador.

Quanto à entrevista ao semanário Expresso, ela é também apontada como um dos fundamentos principais, quando decorre ainda o processo disciplinar instaurado a Queiroz sobre a matéria, na sequência dos começaram, esta quinta-feira, a ser ouvidas as testemunhas apresentadas pela defesa do seleccionador despedido.

Carlos Queiroz era para ter tomado ontem uma posição pública sobre o seu despedimento, mas A BOLA apurou que o treinador reservará isso para a próxima semana, depois de decidir, com os seus advogados, o passo seguinte «na defesa intransigente» do que julgará serem os seus «direitos e razões», conforme adiantou ao nosso jornal fonte próxima do treinador.




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