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Viana do Castelo: Tribunal de júri iniciou julgamento

Rotertinho

GF Ouro
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Viana do Castelo: Tribunal de júri iniciou julgamento
“Usaram violência extrema”

Em silêncio. Foi assim que estiveram ontem de manhã, no início do julgamento, os cinco jovens acusados do assalto à mão armada a uma ourivesaria e ao Museu do Ouro, no centro histórico de Viana do Castelo, em Setembro de 2007, que acabou na morte de um dos assaltantes.

Ontem, na primeira sessão do julgamento a cargo de um Tribunal de Júri, o dono da ourivesaria recordou a "violência extrema" e a "ferocidade" usadas pelos assaltantes.

"Entraram de uma maneira avassaladora e com uma violência extrema. Lembro-me de que um entrou na ourivesaria de arma em punho, ameaçando tudo e todos." Foi desta forma que Manuel Freitas, dono da ourivesaria Freitas e do Museu Tradicional do Ouro, em Viana do Castelo, descreveu a forma de actuação dos assaltantes que, a 6 de Setembro de 2007, invadiram as suas lojas e roubaram cerca de 800 mil euros em peças de ouro, que nunca mais recuperou.

No banco dos réus estão sentados cinco homens, com idades entre os 21 e os 39 anos, todos residentes nas zonas de Santo Tirso e Paços de Ferreira, que respondem pela co-autoria de três crimes de roubo, dois de homicídio qualificado na forma tentada, três de ofensas à integridade física qualificada, dois de falsificação de documento e dois de detenção de arma proibida. Dos cinco arguidos, apenas Bruno Ferreira, de 25 anos, está em prisão preventiva. Telmo Martins, de 28 anos; Miguel Ângelo Cunha, de 25; e Tiago Costa, de 21 anos, estiveram presos preventivamente, mas acabaram por ser libertados devido a um erro processual do juiz de instrução. O mais velho dos cinco arguidos, José Henrique Nunes, foi o único que não esteve detido.

A primeira sessão do julgamento foi preenchida com a leitura da acusação deduzida pelo Ministério Público e pelo visionamento das imagens de videovigilância dos estabelecimentos assaltados. O julgamento prossegue hoje de manhã, com a audição dos inspectores da PJ responsáveis pela investigação.


Correio da Manhã
 
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