• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Professora agredida por pais de aluno em Samora Correia

eica

GForum Vip
Entrou
Abr 15, 2009
Mensagens
21,723
Gostos Recebidos
1
Uma professora foi agredida pelos pais de um aluno do segundo ano do Centro Escolar de Samora Correia, concelho de Benavente, que não aceitaram deixar o filho ao portão do estabelecimento - tal como determinam as regras daquela escola - e forçaram a entrada.

A docente, com cerca de 50 anos, (que não é a professora da criança em questão), dirigiu-se na manhã de quinta-feira à zona da entrada para explicar aos encarregados de educação que não era possível abrir uma excepção. Foi nessa altura que o pai e a mãe do menino partiram para a violência física empurrando a professora.

Militares da GNR e elementos da Escola Segura assistiram ao incidente que já é considerado crime público. O casal foi detido e presente a tribunal. O director do Agrupamento de Escolas de Samora Correia, César Gabriel Barreiro, só espera que o processo se desenrole com a celeridade que defendeu o Procurador Geral da República para estes crimes.

Depois de ser assistida no Centro de Saúde de Benavente a professora regressou à escola. Esta sexta-feira já voltou a apresentar-se ao serviço apesar das indicações do director do agrupamento que sugeriu que a docente se ausentasse durante alguns dias do trabalho.

O MIRANTE apurou que o aluno do segundo ano, com sete anos de idade, chegou a agarrar-se a um dos pilares da escola recusando-se a seguir caminho com o pai. “O aluno interiorizou uma regra que um adulto se recusou a cumprir”, interpreta o director do agrupamento.

A escola determinou por razões de segurança e organização que os pais devem deixar os alunos do primeiro ciclo à entrada do portão. As crianças são encaminhadas para a sala com a ajuda das auxiliares de acção educativa que, apesar de em número reduzido face ao universo de alunos, se esforçam por manter a organização.

“Temos 305 alunos do primeiro ciclo. Se os pais viessem todos levar os filhos até à sala teríamos 610 pessoas”, argumenta o director acrescentando que as crianças são inteligentes e sabem chegar à sala. César Gabriel Barreiro, que ressalva que no dia da apresentação os pais tiveram acesso à escola, garante que é intenção do estabelecimento preservar a tranquilidade das crianças e evitar o stress numa altura em que estão a iniciar uma nova etapa das suas vidas.

O director, que considera que a professora foi humilhada publicamente, garante que a docente está bastante abalada com a situação, bem como toda a comunidade educativa que repudia este tipo de atitudes.

O MIRANTE
 
Topo