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Bolsa nacional com queda contida em dia de stress na dívida

Matapitosboss

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Set 24, 2006
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A bolsa nacional encerrou em terreno negativo penalizada pelo aumento do "spread" da dívida pública portuguesa face às "bunds" alemãs. O PSI-20 conseguiu, ainda assim, recuperar da forte queda e fechar a perder 0,23%.
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O principal índice da bolsa nacional caiu para os 7.389,73 pontos, com 12 títulos em queda, seis em alta e dois inalterados. O mercado português chegou a cair mais de 1% mas aliviou das quedas até ao fecho da sessão. Ainda assim, o PSI-20 não conseguiu inverter a tendência negativa e acompanhar os fortes ganhos dos restantes mercados europeus, à excepção da Grécia que perdeu 2,52%.

A bolsa nacional foi penalizada pelo novo recorde do "spread" da dívida portuguesa face às "bunds": acima de 400 pontos base. Este “spread” é um dos melhores indicadores de risco da dívida portuguesa, já que mede o juro adicional que os investidores exigem para comprar obrigações portuguesas, em detrimento das alemãs.

Os ganhos da Jerónimo Martins e da EDP foram anulados pelas quedas da Portugal Telecom e da EDP Renováveis.

A operadora portuguesa perdeu 1,02% para os 9,501 euros. A empresa liderada por Zeinal Bava ainda não conseguiu, segundo actualizações desta manhã, adquirir os primeiros 10% da brasileira Oi. Apesar disso, o BPI manteve a recomendação de "comprar" para a PT, registando como “neutral” este percalço brasileiro na avaliação da empresa portuguesa.

Os restantes títulos do sector das telecomunicações também encerraram em terreno negativo, com a Zon Multimédia a cair 1,24% para os 2,948 euros e a Sonaecom a recuar 0,56% para os 1,415 euros.

Na banca, o banco liderado por Carlos Santos Ferreira recuou 0,32% para os 0,618 euros, com mais de 26 milhões de títulos negociados. O BES caiu 0,23% para os 3,40 euros e o BPI desvalorizou 1% para os 1,58 euros.

Fora do PSI-20, os títulos do Banif recuaram 3,03% para os 96 cêntimos por acção.

Em destaque pela positiva esteve hoje a Jerónimo Martins, que atingiu um novo máximo histórico. A retalhista fechou a sessão a subir 1,22% para os 9,272 euros mas chegou a tocar nos 9,293 euros por acção, o valor mais elevado de sempre.

A impulsionar a bolsa nacional estiveram também os títulos da EDP, que subiram 0,47% para os 2,552 euros. Já a EDP Renováveis perdeu 1,09% para os 4,16 euros.


Fonte: Jornal de Negócios
 
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