Rotertinho
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Porto: Megaoperação da PSP fez oito detidos, já referenciados pelas autoridades
Recebem apoios e traficam droga
Três dos oito detidos da megaoperação antidroga da PSP do Porto, que passou o bairro do Aleixo a pente-fino este fim-de-semana, estão a receber o Rendimento Social de Inserção. Os traficantes são antigos clientes da polícia e conhecidos por nomes de código: fazem parte das famílias ‘Cardinal’, ‘Piconero’, ‘Parafuso’ e ‘Caga’.
Os oito detidos foram ontem presentes ao Tribunal de Instrução Criminal do Porto, mas à hora do fecho desta edição as medidas de coacção ainda não eram conhecidas.
O resultado final da operação - depois do bairro do Aleixo se ter tornado o centro nevrálgico do tráfico de droga do Grande Porto - ficou, no entanto, longe do esperado. Foram apenas apreendidas pouco mais de 100 gramas de droga, sendo que a PSP apenas apanhou 350 doses de heroína, o que está relacionado com uma quebra de fornecimento de heroína na Europa, decorrente das cheias no Paquistão.
A metodologia usada pelas autoridades também tem algumas novidades. Ao contrário do que é normal, as buscas não foram simultâneas. A PSP irrompeu três vezes no bairro - de manhã, à tarde e de madrugada - na tentativa de apreender uma maior quantidade de produto estupefaciente.
Algumas casas desabitadas são usadas pelos traficantes para vender e negociar a droga. Segundo a Câmara do Porto, a demolição do bairro do Aleixo deve acontecer dentro de quatro a cinco anos.
DETIDOS TÊM ANTECEDENTES CRIMINAIS
Dos oito detidos na operação do bairro do Aleixo, sete estão relacionados com o tráfico de droga. Um outro tinha um mandado de detenção pendente. Todos eles têm antecedentes criminais. No total, a PSP apreendeu mais de 1100 doses de cocaína, heroína e ainda pequenas quantidades de haxixe e liamba.
Além de travar o tráfico, o objectivo da PSP também era diminuir o sentimento de insegurança nas imediações do mais problemático bairro do Porto, onde o tráfico de droga tem aumentado. Além do Aleixo, também várias casas de recuo, no Porto e em Santa Maria da Feira, foram alvo de buscas.
Correio da Manhã
Recebem apoios e traficam droga
Três dos oito detidos da megaoperação antidroga da PSP do Porto, que passou o bairro do Aleixo a pente-fino este fim-de-semana, estão a receber o Rendimento Social de Inserção. Os traficantes são antigos clientes da polícia e conhecidos por nomes de código: fazem parte das famílias ‘Cardinal’, ‘Piconero’, ‘Parafuso’ e ‘Caga’.
Os oito detidos foram ontem presentes ao Tribunal de Instrução Criminal do Porto, mas à hora do fecho desta edição as medidas de coacção ainda não eram conhecidas.
O resultado final da operação - depois do bairro do Aleixo se ter tornado o centro nevrálgico do tráfico de droga do Grande Porto - ficou, no entanto, longe do esperado. Foram apenas apreendidas pouco mais de 100 gramas de droga, sendo que a PSP apenas apanhou 350 doses de heroína, o que está relacionado com uma quebra de fornecimento de heroína na Europa, decorrente das cheias no Paquistão.
A metodologia usada pelas autoridades também tem algumas novidades. Ao contrário do que é normal, as buscas não foram simultâneas. A PSP irrompeu três vezes no bairro - de manhã, à tarde e de madrugada - na tentativa de apreender uma maior quantidade de produto estupefaciente.
Algumas casas desabitadas são usadas pelos traficantes para vender e negociar a droga. Segundo a Câmara do Porto, a demolição do bairro do Aleixo deve acontecer dentro de quatro a cinco anos.
DETIDOS TÊM ANTECEDENTES CRIMINAIS
Dos oito detidos na operação do bairro do Aleixo, sete estão relacionados com o tráfico de droga. Um outro tinha um mandado de detenção pendente. Todos eles têm antecedentes criminais. No total, a PSP apreendeu mais de 1100 doses de cocaína, heroína e ainda pequenas quantidades de haxixe e liamba.
Além de travar o tráfico, o objectivo da PSP também era diminuir o sentimento de insegurança nas imediações do mais problemático bairro do Porto, onde o tráfico de droga tem aumentado. Além do Aleixo, também várias casas de recuo, no Porto e em Santa Maria da Feira, foram alvo de buscas.
Correio da Manhã