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Menores estão institucionalizados. Caso choca pequena povoação da Retorta
É um caso denunciado por uma professora à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) e que agora chega às autoridades. As crianças, com nove, 11 e 13 anos, terão sido alvo, nos últimos dois anos, de crimes de violação agravada, levados a cabo pelos pais, e agora vivem numa instituição que acolhe crianças e jovens em risco, e «estão bem e perfeitamente integradas».
Os dois rapazes e uma menina estão bem, vão à escola e têm a rotina normal de qualquer criança da sua idade, apesar de o mais velho sofrer de «ansiedade e ter picos de instabilidade», adiantou à agência Lusa uma fonte ligada ao processo.
O caso ocorreu na freguesia da Retorta, em Vila do Conde, e foi denunciado pelo Jornal de Notícias link externo.
Os menores «não tinham noção que os actos de cariz sexual (alegadamente praticados pelos pais) estavam errados e, só agora, quando retirados desse contexto familiar, se começaram a aperceber disso. Isto provoca-lhes um sofrimento terrível», escreve a agência Lusa, acrescentando: «Todas as crianças que passam por este tipo de situações acreditam, até determinado momento, que o que os pais fazem está certo. E estes meninos viveram, durante muito tempo, com conceitos errados do que é a vida familiar».
Quando os pais foram detidos, em Abril passado, os menores foram ouvidos e contaram que eram violados pelos pais, obrigados a manter relações sexuais ente si e que visionavam com frequência filmes pornográficos.
A instituição vai continuar a fazer tudo para que os irmãos se mantenham alheadas deste processo que visa os pais e, nos próximos dias, a televisão da casa de acolhimento vai manter-se desligada para que «não vejam as notícias», dada a repercussão mediática que o caso poderá trazer.
Até decisão judicial, as crianças vão permanecer nesta instituição, uma casa situada na Póvoa de Varzim e que é uma referência a nível nacional, tendo já acolhido cerca de uma centena de crianças e jovens em risco.
O pai dos menores, um homem de 39 anos, operário da construção civil, está em prisão preventiva e a mulher, 29 anos, empregada fabril, está em liberdade, mas obrigada a apresentações periódicas junto das autoridades locais. O Ministério Público (MP) acusou o casal de três crimes de violação agravada e pretende inibi-lo do exercício de poder paternal ao casal. O caso vai ser julgado no Tribunal de Vila do Conde.
TVI24
É um caso denunciado por uma professora à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) e que agora chega às autoridades. As crianças, com nove, 11 e 13 anos, terão sido alvo, nos últimos dois anos, de crimes de violação agravada, levados a cabo pelos pais, e agora vivem numa instituição que acolhe crianças e jovens em risco, e «estão bem e perfeitamente integradas».
Os dois rapazes e uma menina estão bem, vão à escola e têm a rotina normal de qualquer criança da sua idade, apesar de o mais velho sofrer de «ansiedade e ter picos de instabilidade», adiantou à agência Lusa uma fonte ligada ao processo.
O caso ocorreu na freguesia da Retorta, em Vila do Conde, e foi denunciado pelo Jornal de Notícias link externo.
Os menores «não tinham noção que os actos de cariz sexual (alegadamente praticados pelos pais) estavam errados e, só agora, quando retirados desse contexto familiar, se começaram a aperceber disso. Isto provoca-lhes um sofrimento terrível», escreve a agência Lusa, acrescentando: «Todas as crianças que passam por este tipo de situações acreditam, até determinado momento, que o que os pais fazem está certo. E estes meninos viveram, durante muito tempo, com conceitos errados do que é a vida familiar».
Quando os pais foram detidos, em Abril passado, os menores foram ouvidos e contaram que eram violados pelos pais, obrigados a manter relações sexuais ente si e que visionavam com frequência filmes pornográficos.
A instituição vai continuar a fazer tudo para que os irmãos se mantenham alheadas deste processo que visa os pais e, nos próximos dias, a televisão da casa de acolhimento vai manter-se desligada para que «não vejam as notícias», dada a repercussão mediática que o caso poderá trazer.
Até decisão judicial, as crianças vão permanecer nesta instituição, uma casa situada na Póvoa de Varzim e que é uma referência a nível nacional, tendo já acolhido cerca de uma centena de crianças e jovens em risco.
O pai dos menores, um homem de 39 anos, operário da construção civil, está em prisão preventiva e a mulher, 29 anos, empregada fabril, está em liberdade, mas obrigada a apresentações periódicas junto das autoridades locais. O Ministério Público (MP) acusou o casal de três crimes de violação agravada e pretende inibi-lo do exercício de poder paternal ao casal. O caso vai ser julgado no Tribunal de Vila do Conde.
TVI24