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Suspeito de violar animais pode ter morrido de acident

eica

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A Polícia Judiciária admitiu, ontem, a hipótese de o homem de Proença-a-Velha com fama de violar animais ter sido vítima não de homicídio, mas de um acidente. Jaime Pires do Ó, 68 anos, foi encontrado morto, no domingo, com uma ferida grave no peito.

A autópsia foi realizada no Gabinete Médico-Legal de Castelo Branco e, segundo fonte da Polícia Judiciária, permitiu concluir que a morte do sexagenário resultou de uma lesão provocada por “um objecto ‘corto-perfurante’”. Na última terça-feira, outra fonte da Directoria do Centro da Polícia Judiciária declarou, ao JN, que se tratava de uma faca, remetendo para a tese de homicídio.

Ontem, no entanto, a mesma Polícia veiculou que a morte de Jaime do Ó poder-se-á ter devido a acidente, embora acrescentando que todas as hipóteses continuam em aberto. Sobre a de acidente, não adiantou possíveis explicações sobre as circunstâncias do mesmo.

Uma coisa é certa: Jaime Pires do Ó não era uma pessoa querida em Proença-a-Velha, no concelho de Idanha-a-Nova. A população reprovava o comportamento sórdido daquele indivíduo, por ele, alegadamente, manter relações sexuais com animais domésticos de vizinhos, como galinhas, cabras e um burro. Além disso, em tempos, também violou uma mulher idosa, chegando a estar preso.

Aquele sentimento negativo da pequena povoação foi invocado pela PJ, na terça-feira, para justificar um alegado pacto de silêncio que estaria a dificultar o trabalho dos inspectores que ali se deslocaram.

Jaime do Ó foi encontrado morto numa rua de Proença, perto da casa onde residia, sozinho e em condições de extrema miséria.

O cadáver seria levado para Castelo Branco, a fim de ser autopsiado. Ontem, uma fonte oficial do Instituto Nacional de Medicina Legal começou por se disponibilizar para prestar esclarecimentos sobre o caso, mas acabou por recuar e manter-se em silêncio.

JN
 
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