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Apanhado de novo a guiar carroça bêbedo e em contramão

eica

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Abr 15, 2009
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O condutor que foi recentemente apanhado a conduzir uma carroça embriagado, em Celorico da Beira, voltou ontem ao tribunal da vila por causa de uma situação idêntica ocorrida em Fevereiro deste ano. Já disse que não paga a multa e não tem medo de ir preso.

Desta vez, Jorge Gonçalves, um agricultor de 34 anos, responde por um crime de condução em estado de embriaguez e duas contra-ordenações ao Código da Estrada por falta de iluminação no seu atrelado e por circular em contramão.

O caso remonta à noite de 3 de Fevereiro, quando um automobilista ligou para o posto local da GNR a denunciar que o arguido seguia em plena via da estrada municipal 533-1 e que “só não bateu por milagre”, tendo sido obrigado a entrar na berma para se desviar do veículo de tracção animal.

Pouco depois, uma patrulha interceptou Jorge Gonçalves, que regressava a casa, em Salgueirais, e fez-lhe o teste de alcoolémia, que revelou uma taxa de 3,26 gramas de álcool por litro de sangue, o que é crime.
Nesta sessão única, que durou uma hora, o tribunal reconstituiu os acontecimentos, tendo inquirido o condutor e os dois militares da GNR que mandaram parar o agricultor.

O arguido – condenado no mês passado a 450 euros de multa por também conduzir a sua carroça com uma taxa de álcool de 2,85 gramas – apenas aceitou falar depois das alegações finais para confirmar os factos de que está acusado e dizer que estava arrependido. “Mas não ando bêbado todos os dias”, sublinhou, quando interpelado pelo juiz sobre o seu comportamento.

Tal como tinha feito há cerca de um mês, Jorge Gonçalves disse ao tribunal que é uma pessoa de poucos recursos e que a agricultura é o seu único sustento, pelo que se for condenado não tem dinheiro para pagar a eventual multa em que pode incorrer.

Já aos jornalistas foi mais explícito. “Que me prendam, ao menos lá como e bebo de graça e bebo o vinho todo que houver”, declarou. Contudo, a sua advogada oficiosa, Andreia Fonseca, pediu ao tribunal que a pena a aplicar seja uma multa no valor mínimo, devido às carências económicas do arguido, e que este possa pagá-la fazendo trabalho comunitário.

Para Jorge Gonçalves, o ideal era trabalhar “de preferência na Junta” de Salgueirais. “Mas não quero ser coveiro, isso não”, sublinhou à saída do tribunal. A leitura da sentença está marcada para 1 de Outubro.

Fonte: Jornal de Notícias
 
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