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Grávida agredida com ácido por ex-namorado

florindo

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Uma mulher foi agredida com ácido pelo antigo namorado, que se deslocou de propósito da zona sul do país a uma freguesia de Amarante, onde mora a vítima. Só para se vingar do fim da relação. A vítima vive escondida por amigos, sob ameaça de morte.

Grávida de dois meses, ainda sem conhecimento de parte da própria família, a mulher, de 28 anos e de etnia cigana, mantém actualmente uma relação amorosa com um jovem que não pertence à mesma etnia. Sob anonimato, aceitou contar a sua história

O agressor, de 30 anos, tinha sido seu namorado durante quatro anos, mas as coisas não correram bem. Cansada do mau relacionamento, a mulher fugiu de casa e refugiou-se numa freguesia de Amarante, sendo apoiada pela vizinhança. Aqui, conheceu o actual namorado, de quem espera um filho, e tentou refazer a vida.

Na passada quinta-feira, a mulher deslocou-se a uma farmácia, cerca das 18 horas, e ao sair do estabelecimento foi surpreendida pelo ex-namorado. “Estava de boné e óculos escuros. Olhou-me de frente. Assim, de repente, parecia um polícia. Quando o reconheci, pedi para falarmos com calma”, recorda a vítima.

Pouco depois, sem que nada o fizesse prever, o indivíduo entrou no carro em que chegara e tirou um frasco. “Não és para mim, não és para ninguém”, ameaçou. “Atirou-me o líquido à cara. Baixei-me para me proteger, mas a minha roupa começou a derreter e a deitar fumo. Até a roupa interior derreteu. Desatei a gritar e vieram pessoas ajudar-me. Houve quem o tentasse agarrar, mas ele fugiu”, conta a mulher.

Ameaças de morte

Alertados os bombeiros, a mulher foi transportada a uma unidade hospitalar vindo a ter alta. “Por milagre, aquele líquido não me causou queimaduras graves”, afirma. A agressão foi participada à GNR que identificou o presumível agressor. O frasco de 33 centilitros, abandonado no local, foi recolhido pelas autoridades policiais e seguiu para análise.

Apesar de ser suspeito do crime de agressão, o homem tem aparecido à porta de casa da mulher e ameaça-a de morte, garante a própria. Assustada – e sem saber como lidar com a situação – a vítima está escondida desde quinta-feira, pernoitando em várias casas, longe da freguesia onde mora.

Mãe de dois filhos (um deles fruto da relação com o antigo namorado), a mulher apela à protecção policial e espera terminar de vez com o pesadelo de andar a fugir.

“Como tenho agora uma relação com um homem que não é da nossa etnia, a situação é ainda mais complicada, porque sou indesejada. Fugi do Sul do país para encontrar uma vida nova, mas ele descobriu onde moro”, explica.

Fonte JN

cumps florindo
 
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