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Hugo Chávez à prova

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Hoje é o dia D de Chavez. A Oposição ao presidente venezuelano acredita que regressará ao poder depois de cinco anos de ausência. Chavez não é candidato às Legislativas, mas se o seu partido perder a maioria, a sua reeleição presidencial em 2012 fica em risco.

Nos últimos dias, Chavez e a sua camisa vermelha apareceram em todos os lugares de todas as formas: nas redes sociais, na televisão, nas livrarias, nas ruas, nos autocarros.

Há bonecos insufláveis do presidente venezuelano, bonecos que falam, bonecos que voam... Em carne e osso, o comandante também visitou tudo o que conseguiu.

Até parece que é Hugo Chavez o candidato que hoje vai a votos nas eleições legislativas venezuelanas para as quais estão inscritos mais de 17 milhões de eleitores. Não é – mas é o futuro do seu partido, logo o seu próprio futuro, que se joga hoje. Daí que, como escreveu o diário espanhol El País, o comandante tenha decidido bater o seu recorde de omnipresença. “Viva a revolução” gritou por todo o lado.

A explicação é simples: as últimas sondagens mostram que 23,4% dos venezuelanos ainda estão indecisos. E que, dos 165 lugares da Assembleia, 67 podem ficar para a Oposição.

Em 2005, esta mesma oposição tentou boicotar as eleições para não legitimar o Parlamento, e isso valeu ao partido de Chavez uma inédita maioria de 80%. Aprovou todas as leis que quis, inclusive a recandidadura presidencial ilimitada.

Acontece que, se o designado “socialismo bolivarista” perder a maioria, a reeleição de Chavez, em 2012, sofrerá um rude golpe. Não porque a possa perder, mas porque perderá parte do poder de que hoje beneficia.

De resto, é Chavez, há mais de 11 anos no poder, quem admite a interferência neste acto eleitoral. “Aproveitei esta campanha para aquecer os motores para 2012”, reconheceu.

Por isso, pediu aos eleitores para fazerem um exercício: “Imaginem o que aconteceria se “um esquálido (opositor) voltasse ao Governo... Tomaria tudo de volta, tudo o que a revolução lhes deu... por isso, continuarei a trabalhar sem descanso com os deputados da revolução”, disse, insistindo na importância de ter pelo menos “dois terços” de deputados na Assembleia. “Esse é o calibre da vitória”.

Este empenho de Chavez significa que a Oposição pode ter mesmo razão para estar optimista.E acreditar que vai ficar com 67 lugares da assembleia e obrigar Chávez a negociar para aprovar as leis.

Fonte JN
 
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