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Um tribunal de júri começa a julgar hoje um empresário de Porto de Mós, acusado da morte de um suspeito do assalto ao seu armazém, depois deste estar algemado pela GNR. O crime ocorreu na madrugada de 16 de Outubro do ano passado.
António Bastos, 57 anos, está acusado pelo Ministério Público (MP) dos crimes de homicídio qualificado, detenção de arma proibida e ofensas à integridade física qualificada, este último na sequência dos ferimentos causados a um militar da GNR.
De acordo com o despacho da acusação, a vítima, José da Silva, 41 anos, entrou nas instalações da Madiver , uma empresa de materiais de construção do arguido, na madrugada de 16 de Outubro de 2009, para “fazer seus todos os objectos de valor que encontrasse, nomeadamente gasóleo” de veículos pesados ali estacionados.
Alertado por um funcionário – que fazia as funções de segurança da empresa após vários assaltos – António Bastos, munido de uma espingarda caçadeira, deslocou-se ao local onde já se encontravam quatro militares da GNR que se preparavam para tentar a detenção do autor do furto.
Os militares, segundo o MP, separaram-se para circundar a empresa, sendo que um deles estava acompanhado pelo empresário, que “empunhava a espingarda caçadeira”, não obstante “ter sido alertado para não a transportar e para não a disparar.
Após ter sido localizado num pinhal, nas traseiras, junto a seis bidões com gasóleo, que foram apreendidos, o suspeito ?começou a correr? mas foi detido por um militar que ?o manietou e algemou, colocando-lhe os braços atrás das costas?. José da Silva ? que chegou a trabalhar na empresa - ?caminhava sem oferecer resistência, quieto, calado, cabisbaixo e meio curvado?, sendo agarrado pelo braço por um militar, quando o arguido disparou a arma. O disparo, acrescenta o MP atingiu também o militar da GNR.
Diz a acusação que o empresário – que está em prisão domiciliária – ainda auxiliou a vítima a caminhar para junto das viaturas da GNR, mas acabou por morrer no local. “O arguido actuou com o propósito de lhe tirar a vida, com insensibilidade, indiferença e profundo desprezo pelo valor da vida humana”, acusa o MP, realçando “a situação particularmente indefesa” da vítima.
Fonte JN
António Bastos, 57 anos, está acusado pelo Ministério Público (MP) dos crimes de homicídio qualificado, detenção de arma proibida e ofensas à integridade física qualificada, este último na sequência dos ferimentos causados a um militar da GNR.
De acordo com o despacho da acusação, a vítima, José da Silva, 41 anos, entrou nas instalações da Madiver , uma empresa de materiais de construção do arguido, na madrugada de 16 de Outubro de 2009, para “fazer seus todos os objectos de valor que encontrasse, nomeadamente gasóleo” de veículos pesados ali estacionados.
Alertado por um funcionário – que fazia as funções de segurança da empresa após vários assaltos – António Bastos, munido de uma espingarda caçadeira, deslocou-se ao local onde já se encontravam quatro militares da GNR que se preparavam para tentar a detenção do autor do furto.
Os militares, segundo o MP, separaram-se para circundar a empresa, sendo que um deles estava acompanhado pelo empresário, que “empunhava a espingarda caçadeira”, não obstante “ter sido alertado para não a transportar e para não a disparar.
Após ter sido localizado num pinhal, nas traseiras, junto a seis bidões com gasóleo, que foram apreendidos, o suspeito ?começou a correr? mas foi detido por um militar que ?o manietou e algemou, colocando-lhe os braços atrás das costas?. José da Silva ? que chegou a trabalhar na empresa - ?caminhava sem oferecer resistência, quieto, calado, cabisbaixo e meio curvado?, sendo agarrado pelo braço por um militar, quando o arguido disparou a arma. O disparo, acrescenta o MP atingiu também o militar da GNR.
Diz a acusação que o empresário – que está em prisão domiciliária – ainda auxiliou a vítima a caminhar para junto das viaturas da GNR, mas acabou por morrer no local. “O arguido actuou com o propósito de lhe tirar a vida, com insensibilidade, indiferença e profundo desprezo pelo valor da vida humana”, acusa o MP, realçando “a situação particularmente indefesa” da vítima.
Fonte JN