• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Julgado empresário que matou ladrão algemado pela GNR

florindo

Administrator
Team GForum
Entrou
Out 11, 2006
Mensagens
38,987
Gostos Recebidos
347
Um tribunal de júri começa a julgar hoje um empresário de Porto de Mós, acusado da morte de um suspeito do assalto ao seu armazém, depois deste estar algemado pela GNR. O crime ocorreu na madrugada de 16 de Outubro do ano passado.

António Bastos, 57 anos, está acusado pelo Ministério Público (MP) dos crimes de homicídio qualificado, detenção de arma proibida e ofensas à integridade física qualificada, este último na sequência dos ferimentos causados a um militar da GNR.

De acordo com o despacho da acusação, a vítima, José da Silva, 41 anos, entrou nas instalações da Madiver , uma empresa de materiais de construção do arguido, na madrugada de 16 de Outubro de 2009, para “fazer seus todos os objectos de valor que encontrasse, nomeadamente gasóleo” de veículos pesados ali estacionados.

Alertado por um funcionário – que fazia as funções de segurança da empresa após vários assaltos – António Bastos, munido de uma espingarda caçadeira, deslocou-se ao local onde já se encontravam quatro militares da GNR que se preparavam para tentar a detenção do autor do furto.

Os militares, segundo o MP, separaram-se para circundar a empresa, sendo que um deles estava acompanhado pelo empresário, que “empunhava a espingarda caçadeira”, não obstante “ter sido alertado para não a transportar e para não a disparar.

Após ter sido localizado num pinhal, nas traseiras, junto a seis bidões com gasóleo, que foram apreendidos, o suspeito ?começou a correr? mas foi detido por um militar que ?o manietou e algemou, colocando-lhe os braços atrás das costas?. José da Silva ? que chegou a trabalhar na empresa - ?caminhava sem oferecer resistência, quieto, calado, cabisbaixo e meio curvado?, sendo agarrado pelo braço por um militar, quando o arguido disparou a arma. O disparo, acrescenta o MP atingiu também o militar da GNR.

Diz a acusação que o empresário – que está em prisão domiciliária – ainda auxiliou a vítima a caminhar para junto das viaturas da GNR, mas acabou por morrer no local. “O arguido actuou com o propósito de lhe tirar a vida, com insensibilidade, indiferença e profundo desprezo pelo valor da vida humana”, acusa o MP, realçando “a situação particularmente indefesa” da vítima.

Fonte JN
 

eica

GForum Vip
Entrou
Abr 15, 2009
Mensagens
21,723
Gostos Recebidos
1
Empresário que matou assaltante recusou falar

O vice-presidente da SAD do União de Leiria recusou hoje, segunda-feira, prestar declarações no Tribunal de Porto de Mós. O empresário António Bastos está acusado da morte de um suspeito do assalto ao seu armazém, depois deste estar algemado pela GNR. O crime ocorreu a 16 de Outubro de 2009.

Para além de homicídio qualificado, o empresário está ainda acusado dos crimes de detenção de arma proibida e ofensas à integridade física qualificada, este último na sequência dos ferimentos causados a um militar da GNR.

Um tribunal de júri começou hoje, segunda-feira, a julgar este caso, que ficou marcado pelo depoimento de um inspector da Polícia Judiciária de Leiria. Segundo a testemunha o disparo foi feito “a 50 centímetros da vítima” e “de baixo para cima”.

Com recurso à arma do crime e a dois elementos do júri, o inspector explicou em tribunal como estariam localizadas a vítima, arguido e militar da GNR, e como terá sido feito o disparo, uma explicação tendo em conta as provas periciais e médico-legais realizadas no âmbito deste processo.

De acordo com o despacho da acusação, a vítima, José da Silva, 41 anos, entrou nas instalações da Madiver , uma empresa de materiais de construção do arguido, na madrugada de 16 de Outubro de 2009, para “fazer seus todos os objectos de valor que encontrasse, nomeadamente gasóleo” de veículos pesados ali estacionados.

Alertado por um funcionário – que fazia as funções de segurança da empresa após ter sido alvo de vários assaltos – António Bastos, munido de uma espingarda caçadeira, deslocou-se ao local onde já se encontravam quatro militares da GNR que se preparavam para tentar a detenção do autor do furto que estava a decorrer.

Um dos militares estava acompanhado pelo empresário, que “empunhava a espingarda caçadeira”, não obstante “ter sido alertado para não a transportar e para não a disparar”.

Após ter sido localizado num pinhal, nas traseiras da empresa, a vítima “começou a correr” mas acabou detido por um militar que “o manietou e algemou, colocando-lhe os braços atrás das costas”.

A vítima “caminhava sem oferecer resistência, quieto, calado, cabisbaixo e meio curvado”, sendo agarrado pelo braço por um militar, quando o arguido abordou o agente da autoridade e, depois, disparou a arma.

O julgamento continua amanhã, terça-feira.

Fonte: Jornal de Notícias
 
Topo